quinta-feira, abril 26, 2007
Um apelo do Presidente da República
No seu discurso na Assembleia da República, Cavaco Silva omitiu a opinião de que será altura de comemorar o 25 de Abril de forma diferente.
E apelou aos jovens que façam essa comemoração nas ruas ou lugares públicos com a sua habitual alegria.
Só que grande parte desses jovens não conhece ainda sequer as razões essenciais da Revolução dos Cravos e nem tem, claro, a vivência de um regime ditatorial.
Há, portanto, primeiramente, de lhes dar esse conhecimento, levando-os a comparar o que era a vida dos portugueses na ditadura e a vida actual no regime democrático.
E há, efectivamente, muitas formas de dar esse conhecimento, até com testemunhos de quem sofreu os horrores dessa ditadura.
Este ano, fez-se um pouco isso, mas é preciso fazer mais, pois, logo a seguir à Revolução, não se fez como se impunha uma cuidadosa pedagogia política junto dos mais jovens.
Seja, porém, como for, achamos que as cerimónias realizadas na Assembleia da República são indispensáveis.
É ali o pólo da democracia e é ali que devem ser feitas as honras ao 25 de Abril.
Só quem esteve na Assembleia Constituinte pode, na verdade, saber o que custou mantê-la para ser aprovado o primeiro texto Constitucional após a Revolução.
Foi, portanto, ali que se tratou, embora com algumas dificuldades, de consolidar, através daquela Constituição a democracia em que vivemos.
E apelou aos jovens que façam essa comemoração nas ruas ou lugares públicos com a sua habitual alegria.
Só que grande parte desses jovens não conhece ainda sequer as razões essenciais da Revolução dos Cravos e nem tem, claro, a vivência de um regime ditatorial.
Há, portanto, primeiramente, de lhes dar esse conhecimento, levando-os a comparar o que era a vida dos portugueses na ditadura e a vida actual no regime democrático.
E há, efectivamente, muitas formas de dar esse conhecimento, até com testemunhos de quem sofreu os horrores dessa ditadura.
Este ano, fez-se um pouco isso, mas é preciso fazer mais, pois, logo a seguir à Revolução, não se fez como se impunha uma cuidadosa pedagogia política junto dos mais jovens.
Seja, porém, como for, achamos que as cerimónias realizadas na Assembleia da República são indispensáveis.
É ali o pólo da democracia e é ali que devem ser feitas as honras ao 25 de Abril.
Só quem esteve na Assembleia Constituinte pode, na verdade, saber o que custou mantê-la para ser aprovado o primeiro texto Constitucional após a Revolução.
Foi, portanto, ali que se tratou, embora com algumas dificuldades, de consolidar, através daquela Constituição a democracia em que vivemos.
