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quinta-feira, maio 31, 2007

 

A Igreja dos pobres

Estando a porta aberta a toda a gente, por que será que nas missas e nos actos litúrgicos dentro dos templos, só as pessoas das chamadas classes média e alta assistem e participam?
É muito raro ver-se nessas cerimónias os pobres, os mal vestidos, os pedintes, aqueles que, embora tendo fé, se envergonham talvez de estar num local a par de pessoas que exibem um razoável nível de vida.
Ainda não há muito me contaram que, numa Igreja duma cidade perto da nossa, um grupo de ciganos pobremente vestidos ficou, pouco a pouco isolado, pois os outros participantes na missa foram-se afastando deles!
Ora eles têm, decerto, a mesma fé que outros, talvez até a sintam com mais intensidade, dada a sua situação de pobreza.
A Igreja tem que atrair aos seus templos os pobres, levando os outros crentes a aceitá-los, a recebê-los com carinho e simpatia, mostrando-lhes solidariedade.
A Igreja é de todos, ricos, remediados e pobres e se estes, por uma questão de pudor, não aparecem nela há que cativá-los, descobrindo para isso meios mais próprios.
Ou, então, haverá que ir, mais vezes até eles realizando actos litúrgicos nas comunidades em que vivem.
Por que não?!
A Igreja é realmente de todos e todos nela devem participar.
Mas, não se volte ao latim nas missas, como parece que este Papa quer, porque senão
Pouco a pouco a frequência nas igrejas virá a ser menor, pois nem mesmo os mais letrados se sentirão satisfeitos com a língua usada.

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