sexta-feira, maio 04, 2007
Lojas jurídicas
Está já a funcionar uma chamada Loja Jurídica instalada no Centro Comercial do Saldanha.
Isto é, num local onde estão alguns advogados que aconselham quem ali vai para tirar qualquer dúvida, sendo certo que em breve outras “ lojas” idênticas abrirão ao público noutros centros comerciais.
É em grande número os serviços jurídicos que poderão ser prestados em tais lojas, sendo enorme a lista das matérias jurídicas sobre que podem ser dadas informações aos que ali vão.
Na já referida “ loja jurídica” que mais lembra um balcão dos centros comerciais, presta serviços jurídicos, uma equipa de juristas “ multicompetentes” para a realização de consultas e de pedidos de actos, com ou sem marcação prévia.
A Ordem dos Advogados já está a reclamar contra estas “ lojas”, que não têm a privacidade devida nem a dignidade que deve ter um verdadeiro escritório de advogado, contrariando assim regras do respectivo estatuto.
Cada vez mais se está a apostar no rebaixamento de uma profissão que deve ter uma função prestigiada e que é absolutamente necessária numa sociedade civilizada, em que a Justiça e os seus colaboradores precisam de ser respeitados.
Não serão decerto as “ lojas jurídicas” dos centros comerciais que dignificarão a advocacia.
Quem entra num centro comercial pode comprar nabos, açúcar, arroz, ou outra coisa qualquer, mas pode também “ comprar” no mesmo local consultas jurídicas.
É absolutamente ridículo.
Daqui a pouco haverá também advocacia ao domicílio?!
Isto é, num local onde estão alguns advogados que aconselham quem ali vai para tirar qualquer dúvida, sendo certo que em breve outras “ lojas” idênticas abrirão ao público noutros centros comerciais.
É em grande número os serviços jurídicos que poderão ser prestados em tais lojas, sendo enorme a lista das matérias jurídicas sobre que podem ser dadas informações aos que ali vão.
Na já referida “ loja jurídica” que mais lembra um balcão dos centros comerciais, presta serviços jurídicos, uma equipa de juristas “ multicompetentes” para a realização de consultas e de pedidos de actos, com ou sem marcação prévia.
A Ordem dos Advogados já está a reclamar contra estas “ lojas”, que não têm a privacidade devida nem a dignidade que deve ter um verdadeiro escritório de advogado, contrariando assim regras do respectivo estatuto.
Cada vez mais se está a apostar no rebaixamento de uma profissão que deve ter uma função prestigiada e que é absolutamente necessária numa sociedade civilizada, em que a Justiça e os seus colaboradores precisam de ser respeitados.
Não serão decerto as “ lojas jurídicas” dos centros comerciais que dignificarão a advocacia.
Quem entra num centro comercial pode comprar nabos, açúcar, arroz, ou outra coisa qualquer, mas pode também “ comprar” no mesmo local consultas jurídicas.
É absolutamente ridículo.
Daqui a pouco haverá também advocacia ao domicílio?!
