sábado, maio 19, 2007
O Curso de Direito de 1945 / 50
No próximo dia 26 reúne-se em Coimbra, mais uma vez, o curso de direito de que fiz parte.
Porque já estamos todos com provectas idades (alguns até já deixaram esta vida) não há, decerto, quem entre nós deixe de perguntar: até quando andaremos por cá?
O bom é não termos, efectivamente, uma vida com prazo certo e conhecido!
Mas à medida que os anos vão passando, temos a sensação de que falta cada vez menos para que sejamos afastados do que mais gostamos: a vida, a família, os escritos e os livros, a interferência a favor dos mais carenciados e dos que precisam que se lhes faça justiça, a luta diária por valores que, digam alguns o que disserem, permanecerão para os bem formados e bem intencionados como pontos de honra.
A seriedade, o respeito pelos outros, o civismo, a dignidade, a honradez, a solidariedade, o trabalho por uma sociedade mais próspera e justa.
Do nosso curso, tivemos felizmente bons advogados, bons juízes, alguns bons diplomatas, bons e sérios políticos ( que nos governos a que pertenceram deram o seu melhor), notários, conservadores e funcionários de nível, enfim, poderemos nesta altura sentir uma justa satisfação pelo dever cumprido.
E isso é já alguma coisa: deixar uma boa marca pessoal e profissional da nossa passagem por esta vida!
No dia 26, vamos encontrar-nos de novo, claro mais carecas, mais trôpegos no andar, mais barrigudos, mais queixosos dos ossos, com cabelos embranquecidos, alguns de bengala, mas não deixámos de ser os mesmos que, na nossa juventude, nos tornámos amigos, amigos sinceros.
Tão amigos que é o único curso, que eu saiba que todos os meses, mercê da bondade e persistência do colega Moura Coutinho, publica um Boletim, por onde sabemos notícias uns dos outros, algumas más e outras felizmente boas.
Vamos, então, viver mais um dia de fraternidade e de recordação de tempos que já não voltam e que deixaram uma imensa saudade!
Porque já estamos todos com provectas idades (alguns até já deixaram esta vida) não há, decerto, quem entre nós deixe de perguntar: até quando andaremos por cá?
O bom é não termos, efectivamente, uma vida com prazo certo e conhecido!
Mas à medida que os anos vão passando, temos a sensação de que falta cada vez menos para que sejamos afastados do que mais gostamos: a vida, a família, os escritos e os livros, a interferência a favor dos mais carenciados e dos que precisam que se lhes faça justiça, a luta diária por valores que, digam alguns o que disserem, permanecerão para os bem formados e bem intencionados como pontos de honra.
A seriedade, o respeito pelos outros, o civismo, a dignidade, a honradez, a solidariedade, o trabalho por uma sociedade mais próspera e justa.
Do nosso curso, tivemos felizmente bons advogados, bons juízes, alguns bons diplomatas, bons e sérios políticos ( que nos governos a que pertenceram deram o seu melhor), notários, conservadores e funcionários de nível, enfim, poderemos nesta altura sentir uma justa satisfação pelo dever cumprido.
E isso é já alguma coisa: deixar uma boa marca pessoal e profissional da nossa passagem por esta vida!
No dia 26, vamos encontrar-nos de novo, claro mais carecas, mais trôpegos no andar, mais barrigudos, mais queixosos dos ossos, com cabelos embranquecidos, alguns de bengala, mas não deixámos de ser os mesmos que, na nossa juventude, nos tornámos amigos, amigos sinceros.
Tão amigos que é o único curso, que eu saiba que todos os meses, mercê da bondade e persistência do colega Moura Coutinho, publica um Boletim, por onde sabemos notícias uns dos outros, algumas más e outras felizmente boas.
Vamos, então, viver mais um dia de fraternidade e de recordação de tempos que já não voltam e que deixaram uma imensa saudade!