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sexta-feira, maio 25, 2007

 

Sobre o sofrimento

Há realmente pessoas que, pelo menos a partir de certa época da sua vida, estão destinadas a sofrer ou com as suas próprias doenças ou com as dos outros.
E a estes dão-lhe toda a sua solidariedade, o seu carinho, procurando suavizar-lhes a dor.
São, sem dúvida, vidas custosas que, por vezes, trazem o desânimo, a vontade mesmo de se recolherem no seu egoísmo e na sua comodidade.
Porém, surge como mais forte o desejo de ser útil ao próximo, de ajudar quem mais precisa no seu sofrimento.
É por isso que eu admiro cada vez mais os voluntários, que frequentam os hospitais, alguns com doentes na fase terminal.
São precisas muitas mais dessas pessoas que se dão aos outros, auxiliando-os nas suas situações graves de doença, fazendo com carinho trabalhos não só de acompanhamento, mas outros por vezes bem custosos a quem não é médico ou enfermeiro.
Quanto tempo se desperdiça em futilidades quando, afinal, tanta coisa de útil se poderia fazer.
Quer em casa, quer em estabelecimentos hospitalares, quer em instituições sociais, em lares de idoso, etc, há sempre possibilidade de colaborar com o respectivo pessoal em muitas tarefas com a finalidade de aliviar a dor dos que a sofrem.
Ali se reconhece que a vida, de um momento para o outro é fogo que arde depressa, embora haja quem a deseje sempre com muita vontade.
Mas quantos há que a vivem mal!

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