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sexta-feira, julho 20, 2007

 

O debate da nação

No Parlamento o Governo através do Primeiro-Ministro revelou estar satisfeito com as políticas seguidas até agora.
Criticado severamente por todos os partidos da oposição, que o acusaram de possuir tiques de autoritarismo, de arrogância e de permitir que já se faça perseguição a quem censura o governo e de ser o causador, por várias das suas atitudes de já haver em alguns sectores diversos um clima de desconfiança e até de medo em expressar livremente o seu pensamento ou ideologia.
O Primeiro-Ministro rebateu com firmeza tudo isso e apontou certos pontos mais positivos da acção do governo.
Mostrou-se, pois, muito optimista.
Mas, na verdade, haverá razões para tanto optimismo?!
Uma coisa é certa: têm sido muitas e numerosas as manifestações de protesto conta várias medidas adoptadas pelo governo.
E há já até em certos departamentos oficiais um ambiente de medo e de desconfiança.
Ora é essa realidade que é preciso travar com firmeza, descobrindo o que está na base dela.
É que a democracia autêntica só pode aperfeiçoar-se, como sempre se impõe em liberdade.
Se, efectivamente, este governo conseguiu resolver problemas que há muito existiam, é certo, porém, que há que preservar as regras básicas da democracia, entre as quais estão a liberdade, o diálogo, o respeito pelos direito fundamentais, a justiça social.
È quanto a isso que o governo tem de avaliar, com verdade e simplicidade, se tudo tem ido bem neste nosso país.
E o partido do governo não pode esquecer-se nunca das suas essenciais matrizes e tem de saber honrar sempre um seu passado de luta pela liberdade, pela democracia e pela justiça social.

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