segunda-feira, julho 02, 2007
Os baladeiros
Um dos espectáculos, realizados no casino, que encheu de público, não escondendo sequer a sua emoção, foi aquele que trouxe à Figueira alguns dos principais baladeiros, com as canções que constituíram uma poderosa arma contra a ditadura.
Foi num mandato da Câmara presidida pelo falecido Engenheiro Aguiar de Carvalho e quem organizou esse espectáculo foram, claro, os Serviços de Turismo de então.
Estiveram no palco Manuel Freire, Fanhais, Carlos Alberto Moniz, José Jorge Letria, Barata Moura, e ainda outros.
Nesse tempo, vivia-se ainda o clima de liberdade e de alegria justificada, conseguido com a Revolução do 25 de Abril, e não eram esquecidos, mas antes sempre homenageados todos os que contribuíram para ela.
E alguém então me disse que foi uma importante nota de esquerda e democrática que a Câmara quis oferecer, quando já havia – como ainda hoje há – alguns saudosos do salazarismo.
Mas, nesse tempo, havia ideologias políticas a defender com firmeza e tudo se aproveitava para ser possível essa melhor defesa.
Hoje, infelizmente, cada vez mais se vão perdendo as matrizes essenciais das ideologias, valendo mais realizar obra concreta, avulso, tenha ela a tónica política que tiver!
E assim vai-se vivendo com conceitos e acções difíceis de entender porque surgem sempre de uma grande misturada entre alguns partidos, cujas políticas se confundem quase sempre!
Seria, agora, possível a coragem de relembrar em espectáculo público as canções dos chamados baladeiros?!
A verdade é que eles não merecem efectivamente vir a ser esquecidos, pelo que representaram para ser alcançada a liberdade!
Foi num mandato da Câmara presidida pelo falecido Engenheiro Aguiar de Carvalho e quem organizou esse espectáculo foram, claro, os Serviços de Turismo de então.
Estiveram no palco Manuel Freire, Fanhais, Carlos Alberto Moniz, José Jorge Letria, Barata Moura, e ainda outros.
Nesse tempo, vivia-se ainda o clima de liberdade e de alegria justificada, conseguido com a Revolução do 25 de Abril, e não eram esquecidos, mas antes sempre homenageados todos os que contribuíram para ela.
E alguém então me disse que foi uma importante nota de esquerda e democrática que a Câmara quis oferecer, quando já havia – como ainda hoje há – alguns saudosos do salazarismo.
Mas, nesse tempo, havia ideologias políticas a defender com firmeza e tudo se aproveitava para ser possível essa melhor defesa.
Hoje, infelizmente, cada vez mais se vão perdendo as matrizes essenciais das ideologias, valendo mais realizar obra concreta, avulso, tenha ela a tónica política que tiver!
E assim vai-se vivendo com conceitos e acções difíceis de entender porque surgem sempre de uma grande misturada entre alguns partidos, cujas políticas se confundem quase sempre!
Seria, agora, possível a coragem de relembrar em espectáculo público as canções dos chamados baladeiros?!
A verdade é que eles não merecem efectivamente vir a ser esquecidos, pelo que representaram para ser alcançada a liberdade!
