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segunda-feira, julho 23, 2007

 

A serenata do rio

A intenção era boa e partiu do Lions Clube da Figueira da Foz.
Queria fazer-se reviver um evento que, há décadas, se realizou pela primeira vez e que foi, na verdade, um belo espectáculo de cor, música e canto.
Deveu-se isso ao trabalho e imaginação do saudoso artista Rogério Reynaud
E ao seu principal colaborador João Padre-Nosso (haverá ainda quem se lembre do que as festas da Figueira ficaram a dever-lhes).
Os barcos que participavam nessas serenatas (se bem me lembro não foi só uma) eram todos engalanados, decorados e iluminados com muito bom gosto e os cânticos que se ouviam eram excelentes e próprios de uma serenata.
O próprio Reynaud cantou a solo uma balada, exibindo a sua bela voz.
Os batelões do sal iam em fila, junto à margem da Avenida saraiva de Carvalho, qual deles o mais bonito em decoração.
Desfile que acabava sempre com uma sessão de fogo-de-artifício (ainda me lembro da cascata que caía da ponte).
Agora, claro, quem promoveu a serenata de há dias teve de recorrer ás traineiras e a vários grupos folclóricos embarcados nesses barcos.
Não teve a beleza doutros tempos, mas ficou a intenção e a vontade de o Lions Clube oferecer á Figueira pelo menos a lembrança de um evento que, há muito já, constituiu um êxito.
Uma nota final: houve muita demora no início da serenata e muitas pessoas que estavam a querer presenciar o espectáculo cansaram de esperar e foram retirando ouvindo-se muitos assobios, protestos ruidosos, e até palavras indecorosas.
Mesmo assim, há que felicitar o Lions Clube e a ideia que teve.
A próxima serenata no rio decorrerá, decerto, melhor.

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