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sábado, agosto 25, 2007

 

A morte de Eduardo Prado Coelho

Embora já se soubesse que este grande vulto da nossa Cultura sofria de doença prolongada, não se contava, porém, que ocorresse tão repentinamente a sua morte.
O desaparecimento de Eduardo Prado Coelho é uma muito significativa perda para o panorama intelectual do nosso país, que ele sempre prestigiou com a maior dignidade e elevação.
Professor na Universidade Nova, chegando a leccionar também em França, na Sorbonne, autor de vários livros, entre os quais aquele que intitulou “ Tudo o que não escrevi” e que foi premiado pela Associação Portuguesa dos Escritores. Foram também vários e valiosos ensaios sobre diversos temas que publicou.
Mantinha, há muito, uma preciosa colaboração no jornal “ Público” escrevendo diariamente a coluna “ Fio do Horizonte”.
Eduardo Prado Coelho, democrata indefectível homem de esquerda, foi adido cultural na nossa Embaixada em Paris, onde desempenhou com muito brilho e eficiência as suas funções. Contribuindo exemplarmente para a divulgação da Cultura Portuguesa.
Guardo dele a memória de uma única conversa que tivemos e que tanto me impressionou pela clareza do seu discurso, pela sua invulgar inteligência, pela correcção das suas ideias.
Como seu leitor assíduo, sempre lhe dediquei a admiração e o muito respeito pela sua grande estatura moral, intelectual, e também pela sua coerência política.

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