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sexta-feira, agosto 31, 2007

 

O Homem ou o cifrão?

O que importa mais?
Promover e respeitar os direitos do homem, satisfazendo com justiça e eficácia as suas necessidades básicas, ou ter em conta apenas o que custa este ou aquele procedimento?
Nas prioridades a estabelecer não deve estar em primeiro plano o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, recusando-se um critério meramente economicista para agir?!
Mas dirão que “ não se podem fazer morcelas sem sangue”, o que, também em política, significa que não havendo dinheiro há que cortar nas despesas, venham donde vierem, drasticamente e com determinação.
Só que, como se sabe, nem sempre se corta onde devia, permitindo o despesismo sem retorno e sem atender a valores e situações mais prementes!
Ficamos, por vezes, tristes e mesmo desiludidos quando verificamos que não há a coragem por parte de quem manda de acabar com certos privilégios que infelizmente ainda existem.
Ficamos tristes e mesmo indignados quando se deixa que uns, sem mérito, enriqueçam de um dia para o outro, e outros, muitos milhares vivem no limiar da pobreza.
Corta-se nas despesas com a Saúde, corta-se nas despesas com a Educação e continua-se a não administrar com justiça social os dinheiros do Estado.
Nos Ministérios gasta-se demais, com um exército de assessores, com carros de topo de gama, com viagens, banquetes e festas, com inexplicáveis mordomias!
Mas ali não se mexe ou mexe-se pouco...
Os Bancos, os Seguros, as grandes empresas e as multinacionais arrecadam lucros fabulosos e não pagam ao Estado os impostos devidos.
É quanto a tudo isso e mais que a determinação e o rigor que tanto se apregoa deviam actuar.
Mas, não. Certos valores e princípios parecem andar esquecidos, prefere-se que o espírito humanista ceda perante o cifrão.
Até quando?!

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