segunda-feira, setembro 10, 2007
Em favor dos princípios e valores
Se a defesa intransigente da fidelidade aos princípios e valores que devem estar na base da democracia autêntica, merece da parte de alguns uma crítica, por vezes até suez, não ligaremos a essa crítica e continuaremos firmes de acordo com as nossas convicções.
Se nos opomos a desvios frequentes do que deve constituir o cerne de um regime democrático, que exige honestidade, dignidade, preocupação quanto à hegemonia do social, civismo, tolerância e dedicação à Causa Pública, se essa oposição merecer de alguns que nos designam por caducos ou retrógrados pouco importa porque temos a consciência de que não somos nada disso.
Se reclamos a prática da justiça social, do humanismo e da solidariedade, e se repudiamos o neo-liberalismo como sistema manifestamente injusto, e alguns perante isso, nos censuram chamando-nos meros idealistas, então seremos mesmo isso porque entendemos que a vida sem ideal não vale nada.
Se defendemos um combate sério contra a pobreza e a exclusão social e se exigimos de um governo a principal responsabilidade nessa luta, e essa defesa é mal aceite por alguns, demasiadamente egoístas, que até se riem de nós chamando-nos utópicos, então mais nos entregaremos à exigência desse combate eficaz e ao contributo da nossa quota parte.
Se, com frequência, proclamamos que os partidos de esquerda têm responsabilidades acrescidas na prossecução de políticas que conduzam a uma melhor distribuição da riqueza e a uma, pelo menos, atenuação significativa das desigualdades sociais, e surgem vozes de alguns atribuindo-nos ingenuidade, não lhes daremos atenção, continuando firmes nas nossas posições.
Claro que sabemos que há, por vezes, uma necessária adaptação a certas novas situações, transigindo nisto ou naquilo mas nunca ferindo de morte as matrizes principais da democracia integral, pela qual sempre lutámos e continuaremos a lutar.
Se há quem se contente em pôr de parte idealismo, enfrentando caso a caso, pragmaticamente, os problemas que vão aparecendo, não tendo uma visão de conjunto da realidade nem procurando encontrar para ela uma política global que enriqueça a todos os níveis, no sentido do progresso e de um melhor bem-estar dos cidadãos, esses não sabem o verdadeiro valor, as potencialidades da política.
Esses não passarão da mediocridade, tornando-se amorfos, a sua história de vida, sem dedicação e apego a valores e princípios, será de reduzido ou nenhum mérito.
Se nos opomos a desvios frequentes do que deve constituir o cerne de um regime democrático, que exige honestidade, dignidade, preocupação quanto à hegemonia do social, civismo, tolerância e dedicação à Causa Pública, se essa oposição merecer de alguns que nos designam por caducos ou retrógrados pouco importa porque temos a consciência de que não somos nada disso.
Se reclamos a prática da justiça social, do humanismo e da solidariedade, e se repudiamos o neo-liberalismo como sistema manifestamente injusto, e alguns perante isso, nos censuram chamando-nos meros idealistas, então seremos mesmo isso porque entendemos que a vida sem ideal não vale nada.
Se defendemos um combate sério contra a pobreza e a exclusão social e se exigimos de um governo a principal responsabilidade nessa luta, e essa defesa é mal aceite por alguns, demasiadamente egoístas, que até se riem de nós chamando-nos utópicos, então mais nos entregaremos à exigência desse combate eficaz e ao contributo da nossa quota parte.
Se, com frequência, proclamamos que os partidos de esquerda têm responsabilidades acrescidas na prossecução de políticas que conduzam a uma melhor distribuição da riqueza e a uma, pelo menos, atenuação significativa das desigualdades sociais, e surgem vozes de alguns atribuindo-nos ingenuidade, não lhes daremos atenção, continuando firmes nas nossas posições.
Claro que sabemos que há, por vezes, uma necessária adaptação a certas novas situações, transigindo nisto ou naquilo mas nunca ferindo de morte as matrizes principais da democracia integral, pela qual sempre lutámos e continuaremos a lutar.
Se há quem se contente em pôr de parte idealismo, enfrentando caso a caso, pragmaticamente, os problemas que vão aparecendo, não tendo uma visão de conjunto da realidade nem procurando encontrar para ela uma política global que enriqueça a todos os níveis, no sentido do progresso e de um melhor bem-estar dos cidadãos, esses não sabem o verdadeiro valor, as potencialidades da política.
Esses não passarão da mediocridade, tornando-se amorfos, a sua história de vida, sem dedicação e apego a valores e princípios, será de reduzido ou nenhum mérito.
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Rudyard Kipling, na tradução de Felix Bermudes, dizia: "Se podes conservar o teu bom senso e a calma, num mundo a delirar para quem o louco és tu.....".
Vivi 30 anos na Figueira e habituei-me a vê-lo como paradigma de honestidade e integridade cívica.
Bem haja!
Continue!
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