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sábado, setembro 08, 2007

 

Pavarotti morreu

Embora, há tempo já, doente com gravidade, a morte de Luciano Pavarotti ocorreu repentinamente, em Modena, sua terra natal, tendo 71 anos.
E com o desaparecimento desse laureado tenor, que começou por ser agente de seguros, bem cedo ele revelou um talento inegável como cantor lírico, que mais tarde não teve relutância em usar a sua magnífica voz em concertos com interpretes da música pop e rock .
Também nessa fase da sua vida Pavarotti conheceu pleno êxito apesar de ter de ser confrontado com críticas, por vezes severas, daqueles que só o queriam a cantar ópera e áreas, digamos, clássicas.
Para uns, Pavarotti suplantou todos os anteriores tenores como Caruso, Di Stefano, Giglli, para outros, ele foi mais um produto do marketing, embora se lhe reconhecesse uma voz esplêndida.
Pode dizer-se que o tenor, agora falecido, interpretou, desde novo, os principais papéis das óperas dos melhores compositores.
E fez chegar a ópera às massas populares.
De destacar, os espectáculos memoráveis que fez juntamente com Plácido Domingo e José Carrera, com assistências recordes.
O pai, modesto padeiro em Modena, tinha também uma invejável voz, dizendo-se até que ela era bem melhor do que a do filho.
Pavarotti, nascido num meio pobre, tornou-se num rei no panorama mundial belcanto e com justiça pois era tão grande o seu amor à música e ao canto lírico.
Nunca deixou de dedicar muitas horas diárias ao estudo e ao treino da voz, no que era muito meticuloso.
Com a morte de Luciano Pavarotti perdeu-se, como alguém já disse “ a mais bela voz de tenor que se conhece”.
Em toda a Itália de que foi um completo “ embaixador cultural”, e em todo o mundo Pavarotti é chorado, deixando uma imperecível saudade nos que tiveram o privilégio de o ouvir cantar.

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