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segunda-feira, outubro 08, 2007

 

No 8º aniversário da morte de Amália Rodrigues

Fez no dia 6 oito anos que faleceu Amália Rodrigues, a diva do fado, a cantadeira que levou, com a sua bela e inconfundível voz o nome de Portugal a todo o mundo.
Ela foi, na verdade, uma excelente embaixatriz do nosso país no panorama artístico internacional, actuando para multidões nos palcos mais consagrados.
Percorreu toda a Europa, a América e também a Ásia, sempre com pleno êxito e entusiasmando quem a ouvia.
No dia 6 e também ainda ontem, a televisão dedicou programas à sua memória e em muitos locais em todo o país Amália foi lembrada com emoção.
Chamaram-lhe a alma do fado, porque, efectivamente, interpretou-o como ninguém, sendo certo que com a sua voz magnífica cantou também outro tipo de canções.
Os nossos melhores poetas estiveram sempre presentes nas cantigas de Amália e ela própria compôs belos poemas.
Após a Revolução de Abril alguns tentaram conotá-la com o regime ditatorial e estabeleceu-se, então, certa polémica, a qual, aliás, durou pouco, pois veio, sim, ao de cima o muito meritório valor artístico de Amália e o reconhecimento da muita divulgação que fez em todo o mundo do nosso país.
O Portugal democrático rendeu-se à sua elevada posição de grande artista e foi Mário Soares, então Presidente da República, que a condecorou com a mais alta distinção honorífica, a Grã-Cruz da Ordem de Santiago e Espada.
Os seus restos mortais estão depositados no Panteão nacional, onde se encontram os mais notáveis da Nação.
Amália Rodrigues está ainda e estará sempre, decerto, na memória e coração dos portugueses.

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