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sexta-feira, outubro 12, 2007

 

A “noite”

Para alguns jovens (cada vez mais, infelizmente) ir para a noite é entre outras coisas consumir droga.
E falam disso com impressionante naturalidade, como se fosse um acto normal...
Ainda há pouco tempo ouvi uma conversa entre um rapaz e uma rapariga, não teriam mais de 16 anos, em que um perguntava, a uma mesa de café e sem ser em voz baixa se naquela noite poderiam contar com uns “charros”!
Mas o que mais me chocou foi a rapariga dizer que, desde os 12 anos, não podia passar um dia sem fumar haxixe e que a discoteca sem droga era uma “ pepineira”.
Atrevi-me a meter-me na conversa, tentei dar conselhos, mas repentinamente aqueles jovens saíram do café e ainda ouvi a rapariga, que me pareceu ser descontraída, dizer:
“ Olha o velho jarreta a querer converter-nos”!
Fiquei a pensar: será que se está a fazer tudo o que é preciso para ajudar, sobretudo, os jovens a levar uma vida sem droga?!
Conhecemos muitos casos em que eles se iniciam nessa vida por serem vítimas de maus ambientes familiares ou porque não vêem saídas quanto ao seu futuro ou ainda porque não têm a força necessária para resistir a essa terrível tentação.
E, então, é preciso “ viajar”, fazer desaparecer, pelo menos por instantes, as dificuldades que vão sentindo.
Esquecem-se das consequências graves que sempre advêm do consumo de droga, consequências para a saúde e consequências psíquicas que podem ficar para sempre e os atirarem para a “ valeta” da sociedade!
Se o problema é universal, será que neste nosso pequeno país não se conseguirá através de acções de vária natureza, a começar em campanhas bem estruturadas nas escolas, acabar com um dos maiores males da modernidade?!
Voltamos a repetir: será que, na verdade, se está a fazer tudo, a nível oficial, para ajudar os jovens a resistir à droga, tornando-se elementos úteis à comunidade?!

Comments:
Parece-me que o problema é mais de moda e de marketing que de dificuldades sociais.
De moda, pelo seguidismo a certos "gurus", como vemos nos casos de pretensas expressões culturais, que nada têm a ver com a cultura real daqueles que as praticam (exemplo rap e hipop por parte de jovens de ascendência afro-portuguesa, que nunca esteve relacionada com tais expressões musicais).
Também a moda de perder rapidamente as faculdades mentais, como a droga e os shots. Não se bebe por gosto ou socialmente. Bebe-se para se embebedar rapidamente.
Quanto ao marketing, todos sabemos que só existe droga porque é um bom negócio. Por isso, para aqueles cuja recuperação é impossível, defendo as salasa de chuto com droga oferecida pelo estado, estragando assim o negócio.
Claro que podem sempre queixar-se à Autoridade da Concorrência...
 
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