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terça-feira, outubro 16, 2007

 

O inquérito sobre o caso da Covilhã

Com uma rapidez invulgar o inquérito da Inspecção da Administração Interna acerca do que se passou na Covilhã quando o Primeiro-Ministro ali foi, não apurou que tivesse havido qualquer ilegalidade relativamente à actuação da PSP.
Era o que se contava...
No entanto, do relatório final desse inquérito resulta que os dois agentes daquela polícia entraram nas instalações do Sindicato dos Professores do Centro naquela cidade a mandado de quem, na altura, substituía o comandante daquela cooperação policial.
Não houve intimidação por parte daqueles agentes, mas pergunta-se: que foram eles fazer ao interior da sede do Sindicato, na ausência de qualquer dirigente?!
Diz-se no relatório que foi a pedido da segurança pessoal do Primeiro-Ministro que a PSP foi mobilizada para intervir.
Mas estava efectivamente a segurança de Sócrates em perigo apenas com uma mera manifestação?
E porque é que os agentes só foram àquele Sindicato de Professores e não a outras entidades?
A história parece-nos mal contada!
E o que é preciso é que se acabe quanto antes com comportamentos impróprios de uma democracia, violadores de direitos consagrados na Constituição.
O diálogo entre o governo e os que se sentem injustiçados, manifestando-se, será o que mais deve importar.

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