segunda-feira, outubro 01, 2007
Quadro da vida
Passei por ela há pouco e nem queria acreditar no que vi.
Aquela mulher já sexagenária que conheci a viver muito bem, mesmo com certo luxo, estava ali a roçar mato e a limpar valetas!
O marido que chegou a ser um industrial considerado, não teve cabeça, como costuma dizer-se e as dívidas foram-se amontoando, a ponto de todo o seu património ser vendido para pagar aos credores.
Ele não sabemos o que fará agora, mas decerto não conseguirá viver com o desafogo de outrora.
A ela via-a a contas com aqueles trabalhos menores, a que lançou mão, apesar da sua idade, para ganhar algum dinheiro.
Custou-me sabê-la naquela situação ainda que todo o trabalho seja digno, mas choca-me sempre constatar que alguém se veja, quase no fim da vida, depois de ter tido, durante anos abundância, vir a ter necessidades essenciais.
Sobretudo quando a culpa não lhe pertence por inteiro.
Aquela mulher já sexagenária que conheci a viver muito bem, mesmo com certo luxo, estava ali a roçar mato e a limpar valetas!
O marido que chegou a ser um industrial considerado, não teve cabeça, como costuma dizer-se e as dívidas foram-se amontoando, a ponto de todo o seu património ser vendido para pagar aos credores.
Ele não sabemos o que fará agora, mas decerto não conseguirá viver com o desafogo de outrora.
A ela via-a a contas com aqueles trabalhos menores, a que lançou mão, apesar da sua idade, para ganhar algum dinheiro.
Custou-me sabê-la naquela situação ainda que todo o trabalho seja digno, mas choca-me sempre constatar que alguém se veja, quase no fim da vida, depois de ter tido, durante anos abundância, vir a ter necessidades essenciais.
Sobretudo quando a culpa não lhe pertence por inteiro.
