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sábado, outubro 06, 2007

 

Sócrates diz que não foi crítica ao governo

O Primeiro-Ministro, quando interrogado pelos jornalistas depois do discurso de ontem do Presidente da República, disse que tal discurso não era uma crítica ao governo quanto às políticas da Educação.
Cremos que só ele, na verdade, achou que Cavaco Silva não quis “ beliscar” no que tem sido feito no sector educativo.
O Presidente referiu-se aos docentes exigindo que estes sejam prestigiados, acarinhados e dignificados nas suas funções, devendo ter estabilidade nas escolas.
Atendendo ao que tem acontecido por acção lamentável do Ministério da Educação, não se poderá entender que o Presidente quisesse incentivar o governo a seguir e desenvolver as políticas existentes até agora.
Dizer-se, como disse Sócrates, que as palavras de Cavaco Silva não constituíram censura ao governo, porque este “ não ataca professores, os quais não devem ser confundidos com os Sindicatos” – é, com efeito, não perceber ou não querer perceber o propósito do Presidente!
O Primeiro-Ministro, curiosamente, contra o que devia ser a sua posição quanto aos Sindicatos, preferiu pôr estes em causa!...
Prestigiar os docentes, defender a sua dignidade pessoal e profissional, ter um “ novo olhar” sobre a escola, ter uma estratégia nacional que passa com o novo modelo escolar em que participem os pais, as autarquias e as empresas, foram palavras do Presidente e elas foram, claramente, uma oportuna chamada de atenção relativamente ao estado actual do sector educativo.
Talvez por isso a Ministra da Educação que já conhecia o teor do discurso presidencial ( o governo teve antecipadamente conhecimento dele) não compareceu na Câmara de Lisboa na cerimónia comemorativa do 5 de Outubro de 1910!

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