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segunda-feira, outubro 15, 2007

 

Um Congresso do PSD sem história

Como já se contava o 30º Congresso daquele partido foi morno, o que transpareceu nos aplausos frios e até nas poucas vezes em que os congressistas gritaram slogans partidários!
Foi, sim, um Congresso para a “ entronização” do líder nacional do PSD, o qual, aliás, não mobilizou uma adesão entusiástica dos participantes daquela reunião magna do partido. Notou-se, claro, a clivagem existente, trazendo ao de cima as tendências agora instaladas no partido. A renovação nos órgãos nacionais dirigentes prometida por Menezes não aconteceu, pois houve apenas a preocupação de compor aqueles órgãos com elementos representativos das várias sensibilidades, onde aparecem cavaquistas, barrosistas, santanistas e ainda alguns (poucos) notáveis.
Com a recusa pública de Manuela Ferreira Leite como presidente da Mesa do Congresso, avançou Ângelo Correia que disse aos jornalistas que a Comissão Política nacional, foi a possível, embora forte...
O líder parlamentar hoje já foi escolhido por Menezes e, assim, por eleição dos deputados sociais-democratas a realizar na próxima quinta-feira, será Santana Lopes a ocupar aquele lugar.
Já há quem anteveja dificuldades para Menezes, dada a habitual irrequietude e até a instabilidade de Santana Lopes.
Entendemos que não será ele, neste momento, o mais indicado, não estando em melhores condições políticas para se opor a Sócrates, já que a sua má prestação governativa não esqueceu ainda e virá, decerto, a ser um trunfo a usar com frequência pelo governo nos debates parlamentares.
Mas o futuro dirá durante quanto tempo vai manter-se o bom relacionamento e a colaboração entre Menezes e Santana!...

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