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terça-feira, novembro 13, 2007

 

As fotocópias do Dr. Paulo Portas

Ao sair de Ministro da Defesa aquele político, conforme tem sido noticiado, levou consigo mais de 60 mil fotocópias de documentos que estavam no seu gabinete.
Não é já a questão de saber se é ou não exacto que tais fotocópias foram pagas pelo próprio, importa, sim, averiguar a natureza dos documentos fotocopiados e se o que fez Paulo Portas é ou não legal.
Ele já afirmou tratar-se de “ notas pessoais” relativas a três anos na Defesa e sete à frente do CDS/PP.
Para já é muito estranho que ele tivesse no Ministério documentos que só diziam respeito à actividade do seu partido político. E porquê fotocopiá-los se podia e devia trazer consigo os originais?
Depois, sabe-se que entre os documentos fotocopiados estavam muitos classificados como “ Confidencial”, “Nato”, “ Submarinos”, “ ONU”, “ Iraque”.
Ora, esses documentos eram e são pertença do Estado quanto a matérias consideradas como “ reservadas”, pelo que reputamos como um abuso, pelo menos, censurável e inaceitável serem fotocopiados, devendo tais documentos serem preservados de uma revelação noutras instâncias fora do âmbito do Estado.
Pode, pois, Paulo Portas dizer o que quiser sobre o assunto, mas que, quanto a nós, procedeu mal é incontestável.
Poderá, sim, gabar-se de fazer o que talvez nenhum outro governante fez ao deixar o seu cargo.
Este político é mesmo original!

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