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segunda-feira, novembro 19, 2007

 

A boa educação fica bem em toda a parte!

Já o dissemos muitas vezes, mas parece que não é demais repetir: na política, como aliás em qualquer outra actividade, não deve ultrapassar-se o limite da boa educação.
Mesmo os adversários não pode ser tratados com injúrias, insinuações torpes e com acusações falsas.
Um verdadeiro democrata tem que saber lutar contra ideias ou posições diferentes, não contra as pessoas que as manifestam ou assumem.
O carácter, a dignidade dos outros, que não pensam como nós ou quem ao nível político defende causas diferentes, têm sempre que ser respeitados.
Mesmo numa discussão frente a frente tem que haver elevação e uma postura decente embora se use da frontalidade.
Uma regra principal da democracia é, na verdade, a aceitação, a compreensão de quem está em campo diverso.
Trazer para a vida política a má educação, os impropérios, a linguagem suja, o menosprezo pelas atitudes e pelas ideologias dos outros, o pessoalismo exacerbado, não é admissível num democrata autêntico.
Mas menos admissível é ainda quando tal acontece em relação a companheiros da mesma luta ou cor política.
Não basta dizer que se é democrata, é preciso, sim, cultivar em si, acarinhar e demonstrar a todo o momento e em qualquer parte, os princípios básicos em que assenta a democracia.
É difícil? Às vezes até é, mas quem disse que a democracia um regime fácil, se não se quiser ser um falso democrata?!

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