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quarta-feira, novembro 21, 2007

 

Hugo Chávez em visita rápida a Portugal

Foram apenas quatro horas que o Presidente venezuelano esteve no nosso país, a convite do Primeiro-Ministro.
E, sobre o ponto de vista económico, dessa visita resultaram importantes benefícios para Portugal e principalmente para a Galp.
Foi quanto ao fornecimento de petróleo que se assinou um acordo, pelo qual 1/3 daquele produto consumido no nosso país ficou garantido pela Venezuela.
Também, claro, na conversa tida com Sócrates, Chávez, elogiando os portugueses que trabalham na Venezuela, disse que terá sempre em boa conta o contributo valioso que aqueles nossos compatriotas dão ao desenvolvimento económico daquele país.
Isso está muito bem mas os interesses materiais não são tudo!
Deve ser custoso para José Sócrates e outros responsáveis políticos que estiveram com Hugo Chávez tratar com ele esquecendo que, apesar de ter sido eleito pelo povo (como gosta tanto de frisar), a democracia na Venezuela está longe de ser autêntica.
A repressão e a violência, as prisões, a falta de liberdade da imprensa, a violação dos direitos fundamentais, existem ali.
E quando se sabe que Chávez está a tentar alterar a Constituição no sentido dele poder “ eternizar-se” na presidência da república há que reconhecer que não deve ser recebido como um chefe democrático.
Só que os interesses económicos, muitas vezes, sobrepõem-se a outros de ordem política e social.
É triste, mas é assim.

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