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sexta-feira, novembro 30, 2007

 

O espírito de humanidade foi “ sol de pouca duração”!

Quando, há tempos, chegou ao conhecimento público a situação de Ana Maria Brandão, funcionária da Junta de freguesia de Vitorino de Piães, Ponte de Lima, aplaudiu-se a posição que o Ministro das Finanças tomou: dispensar do serviço aquela senhora que sofre de lombalgia e servicalgia degenerativas o que a tem impedido de trabalhar.
Foi-lhe, então, negada a reforma antecipada e Ana Maria Brandão teve que apresentar-se ao serviço vendo-se na televisão o grande sacrifício que fez para subir as escadas de acesso ao seu local de trabalho e para estar sentada durante o horário!
Teixeira dos Santos tomou, então, a referida atitude e mandou que a funcionária doente fosse de novo examinada por uma Junta Médica da Caixa Geral de Aposentações.
Mas, agora, esse justificado espírito de humanidade acabou e, de novo, foi negada pela Caixa Geral de Aposentações a reforma antecipada, com base na conclusão da Junta Médica que foi no sentido de “ considerar que a interessada não se encontra absoluta e permanentemente incapaz para o exercício das suas funções”!
E a Ana Maria que sofre enormes dores se andar de pé e que mal pode movimentar-se sozinha será obrigada a trabalhar, senão quiser perder o seu emprego.
Ela ficou assim doente desde que, em 1998, foi operada a uma hérnia discal, no hospital de Viana de castelo.
Será que, agora, o Ministro das Finanças resolve intervir mais uma vez em favor de quem precisa de ser tratado com humanidade?!
E, para finalizar, não podemos deixar de perguntar: se algum dos médicos que fizeram parte da Junta que examinou a Ana Maria estivesse na sua triste e dolorosa situação como reagiria se fosse obrigado a trabalhar?!
É de destacar que todos os membros da Junta de Freguesia de Vitorino de Piães já revelaram a sua solidariedade à Ana Maria, sua funcionária, ameaçando demitirem-se em bloco no caso de não se encontrar para a situação uma justa solução.

Comments:
Parece uma "birra" dos médicos para mostrarem, agora, independência relativamente ao governo.
As minhas homenagens aos membros da Junta de Freguesia, cuja filiação partidária desconheço, mas que demonstram uma verticalidade muito rara nos políticos actuais.
 
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