sexta-feira, dezembro 14, 2007
Com o Tratado de Lisboa que Europa?!
Não há dúvida que no chamado Tratado Reformador, assinado ontem em Lisboa, houve a preocupação principal de alterar institucionalmente a UE, de forma a que seja possível um seu mais célere e eficaz funcionamento.
Reformulou-se o sistema de votações (abandonando a necessidade da unanimidade nas votações), criou-se o lugar de presidente da UE (sem funções executivas), haverá um representante da UE para a política externa, o número de deputados europeus será reduzido para 750, a presidência da UE será rotativa de dois em dois anos, o número de comissários também será reduzido.
Porém, no Tratado agora outorgado nada se adiantou quanto a matérias importantes como as da Justiça, Educação, Trabalho, Segurança e Ambiente.
Quer dizer que muito há ainda a discutir quanto às políticas a adoptar pela UE sobre questões candentes como aquelas que se referiram. Não se aprofundou nada também relativamente ao modelo social da UE.
E essa discussão dará muito que falar.
Não podemos deixar de registar aqui a atitude manifestamente desagradável e mesmo censurável do Primeiro-Ministro britânico que, por alegados “ afazeres” no seu país faltou à cerimónia da assinatura do Tratado vindo apenas a subscrevê-lo sozinho, à tarde, no Museu dos Coches onde decorreu o almoço final.
Foi, quanto a nós uma desconsideração cometida pelo Chefe do Governo de um país que há longos anos se diz ser nosso aliado.
Reformulou-se o sistema de votações (abandonando a necessidade da unanimidade nas votações), criou-se o lugar de presidente da UE (sem funções executivas), haverá um representante da UE para a política externa, o número de deputados europeus será reduzido para 750, a presidência da UE será rotativa de dois em dois anos, o número de comissários também será reduzido.
Porém, no Tratado agora outorgado nada se adiantou quanto a matérias importantes como as da Justiça, Educação, Trabalho, Segurança e Ambiente.
Quer dizer que muito há ainda a discutir quanto às políticas a adoptar pela UE sobre questões candentes como aquelas que se referiram. Não se aprofundou nada também relativamente ao modelo social da UE.
E essa discussão dará muito que falar.
Não podemos deixar de registar aqui a atitude manifestamente desagradável e mesmo censurável do Primeiro-Ministro britânico que, por alegados “ afazeres” no seu país faltou à cerimónia da assinatura do Tratado vindo apenas a subscrevê-lo sozinho, à tarde, no Museu dos Coches onde decorreu o almoço final.
Foi, quanto a nós uma desconsideração cometida pelo Chefe do Governo de um país que há longos anos se diz ser nosso aliado.
