quinta-feira, dezembro 06, 2007
E o governo manteve os 2,1%
Na nova ronda de negociações acerca do aumento salarial, o governo não teve abertura para aceitar aumento superior a 2,1%, que, logo na primeira reunião tinha proposto.
Quer dizer que não seria preciso fazer nova reunião já que não havia possibilidade de diálogo por parte do governo.
Este justificou a sua posição de intransigência pelo facto de os 2,1% serem suficientes para fazer face à inflação.
Mas quando preços de alguns dos produtos essenciais (até alimentares) já aumentaram e, segundo já se anunciou outros irão aumentar em breve, não se percebe como se pode chegar à conclusão de que é correcta aquela posição governamental.
É certo que acabará o congelamento das carreiras, o que é benéfico para o funcionalismo público.
Mas tal não é evidentemente suficiente, a remuneração justa do trabalho é direito “ sagrado” de quem o presta.
Quer dizer que não seria preciso fazer nova reunião já que não havia possibilidade de diálogo por parte do governo.
Este justificou a sua posição de intransigência pelo facto de os 2,1% serem suficientes para fazer face à inflação.
Mas quando preços de alguns dos produtos essenciais (até alimentares) já aumentaram e, segundo já se anunciou outros irão aumentar em breve, não se percebe como se pode chegar à conclusão de que é correcta aquela posição governamental.
É certo que acabará o congelamento das carreiras, o que é benéfico para o funcionalismo público.
Mas tal não é evidentemente suficiente, a remuneração justa do trabalho é direito “ sagrado” de quem o presta.
Comments:
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O descongelamento das carreiras só se aplica a 5% dos funcionários. Está-se mesmo a ver que se destina aos do "cartão".
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