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sábado, dezembro 01, 2007

 

Notícia chocante!

Leu-se no “ Expresso” de hoje que professores, médicos e outros com cursos superiores estão, com frequência ao Banco Alimentar para levarem comida para casa.
É a classe média baixa e até, por vezes alta, que endividada com compromissos elevados vê a sua situação económica agravada, de um momento para o outro, pelo inesperado desemprego.
São os pobres envergonhados que hesitam pedir ajuda, mas que acabam por ser forçados a isso, tal é a necessidade do seu agregado familiar.
Foi a Presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet que denunciou terem quadruplicado nos últimos quatro meses os pedidos de auxílio vindos desses “ novos pobres”, a classe média sobreendividada.
Não há memória de se ter conhecimento de situações de pobreza dessa natureza!
Quando se diz ser necessária mais qualificação no mundo do trabalho, não se dá a quem tem essa qualificação as condições para terem uma vida digna, com o mínimo suficiente para evitarem “ estender a mão à caridade”.
É realmente chocante saber que há os que têm que recorrer a isso, mesmo tendo licenciaturas que, ao fim e ao cabo não lhes abrem as portas de um emprego estável e com remuneração decente.
E é cada vez mais profundo o fosso entre os muitos ricos e os muitos pobres...
Como tudo seria melhor se houvesse a coragem de fixar regras rígidas e com eficácia prática para, pelo menos, suavizar as desigualdades sociais com uma melhor distribuição da riqueza.

Comments:
O próprio Estado, que apregoa "novas oportunidades", nega aos funcionários que adquirem novas qualificações a reclassificação adequada.
Há mesmo propostas de exercer funções correspondentes à nova qualificação, mas mantendo-se na condição de carreira anterior.
Com estes exemplos, que dizer dos privados?
 
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