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domingo, dezembro 30, 2007

 

Sobre a incoerência

Mesmo os mais responsáveis políticos não agem, por vezes, com coerência, embora sintam que devem dar dela um bom exemplo!
Os que se dizem e apregoam ser seguidores de uma doutrina baseada na solidariedade, na melhor distribuição da riqueza, no combate à pobreza e às desigualdades sociais – esses na sua vida diária, na sua compostura, revelam, com frequência egoísmo, vaidade, ganância quanto a bens materiais, gostando de ostentar riqueza.
Vestem do bom e do melhor, escolhem apenas o que é de marca e caro, claro, fazem férias só no estrangeiro porque é mais fino, têm modernas residências e carros topo de gama!...
Mas, mesmo assim têm o atrevimento de fazerem discursos inflamados, defendendo inclusivamente a poupança, a ajuda aos mais carenciados, a não provocação escandalosa destes com a sua exibição de muito bem-estar.
Os que, por uma questão de coerência deviam ter um estatuo de simplicidade e modéstia, preferem, muitas vezes, fazer uma vida de estadão, mesmo quando sabem que à sua volta há muita miséria.
Interessa-lhes muito mais gozarem os benefícios da abundância.
Que não se pregue apenas a coerência, mas que se pratique e se dê dela o melhor exemplo.

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