segunda-feira, janeiro 28, 2008
As ideologias
Há quem diga que a época não está para a defesa de ideologias.
Está, sim, para acordos partidários com o que é mais fácil resolver casuisticamente os problemas.
Não somos contra tais acordos desde que deles não resulte um abastardamento dos valores e princípios ideológicos de cada um dos intervenientes.
É que, na verdade, não se ligar importância às matrizes essenciais dos partidos, o que fica para distingui-los?
Já Marcelo Rebelo de Sousa no seu programa “ Escolhas de Marcelo”, deixava de pé a pergunta: agora o que separa, por exemplo, o PS do PSD?
Vai havendo, efectivamente, várias convergências quanto a certos sectores como o da Justiça, o da Educação e também o da Saúde até há pouco.
Programaticamente, são ainda diferentes aqueles dois partidos, mas na prática há uma tendência para um aproximação de posições.
Ainda se o PSD actual defendesse e se comportasse como um partido de autentica social-democracia, isso aceitar-se-ia, porque estaria situado no centro-esquerda.
Mas não é, posiciona-se, sim, cada vez mais como um parido liberal embora democrático.
Sendo assim competirá ao PS ocupar, de forma clara, a esquerda democrática, afirmando-se como tal sobretudo através de medidas no sector social.
Acordos pontuais, sim, mas repete-se, sem haver afastamento dos princípios e valores que caracterizam cada um dos partidos.
Está, sim, para acordos partidários com o que é mais fácil resolver casuisticamente os problemas.
Não somos contra tais acordos desde que deles não resulte um abastardamento dos valores e princípios ideológicos de cada um dos intervenientes.
É que, na verdade, não se ligar importância às matrizes essenciais dos partidos, o que fica para distingui-los?
Já Marcelo Rebelo de Sousa no seu programa “ Escolhas de Marcelo”, deixava de pé a pergunta: agora o que separa, por exemplo, o PS do PSD?
Vai havendo, efectivamente, várias convergências quanto a certos sectores como o da Justiça, o da Educação e também o da Saúde até há pouco.
Programaticamente, são ainda diferentes aqueles dois partidos, mas na prática há uma tendência para um aproximação de posições.
Ainda se o PSD actual defendesse e se comportasse como um partido de autentica social-democracia, isso aceitar-se-ia, porque estaria situado no centro-esquerda.
Mas não é, posiciona-se, sim, cada vez mais como um parido liberal embora democrático.
Sendo assim competirá ao PS ocupar, de forma clara, a esquerda democrática, afirmando-se como tal sobretudo através de medidas no sector social.
Acordos pontuais, sim, mas repete-se, sem haver afastamento dos princípios e valores que caracterizam cada um dos partidos.