sexta-feira, janeiro 25, 2008
O caminho faz-se caminhando...
Mário Soares esteve, de novo, bem neste programa televisivo. Revelou-se mais uma vez um homem e político defensor intransigente de valores e princípios, o que, infelizmente, não acontece com outros que têm agora responsabilidades na vida pública.
Há pergunta que a apresentadora Clara Ferreira Alves lhe fez sobre o que é o socialismo democrático, respondeu o ex-Presidente da República que os pilares principais do socialismo democrático são a liberdade, a igualdade e a democracia social.
Lamentou que o neoliberalismo esteja a dominar a acção política, interessando mais a economia do que a solidariedade.
E também voltou a defender um combate sério, constante contra a pobreza e a exclusão social, dizendo-se envergonhado que, depois de uma Revolução como a do 25 de Abril, hoje ainda haja tanta pobreza no nosso país.
Também Mário Soares emitiu a opinião de que tem havido privatizações a mais e um esvaziamento das funções do Estado, transferindo-as para os privados, que são os únicos a lucrar com isso.
É de realçar, ainda, como Mário Soares falou da acção relevante da “ A Voz do Operário” durante a ditadura, sendo ali que ele proferiu o seu primeiro discurso político quando tinha apenas dezoito anos.
Gostámos, francamente, deste programa e, para terminar, da forma como exaltou o complexo de Sines, como um valioso elemento de progresso para a economia nacional, quanto à qual se mostrou optimista, apesar de, presentemente, se estarem a viver dias difíceis.
Há pergunta que a apresentadora Clara Ferreira Alves lhe fez sobre o que é o socialismo democrático, respondeu o ex-Presidente da República que os pilares principais do socialismo democrático são a liberdade, a igualdade e a democracia social.
Lamentou que o neoliberalismo esteja a dominar a acção política, interessando mais a economia do que a solidariedade.
E também voltou a defender um combate sério, constante contra a pobreza e a exclusão social, dizendo-se envergonhado que, depois de uma Revolução como a do 25 de Abril, hoje ainda haja tanta pobreza no nosso país.
Também Mário Soares emitiu a opinião de que tem havido privatizações a mais e um esvaziamento das funções do Estado, transferindo-as para os privados, que são os únicos a lucrar com isso.
É de realçar, ainda, como Mário Soares falou da acção relevante da “ A Voz do Operário” durante a ditadura, sendo ali que ele proferiu o seu primeiro discurso político quando tinha apenas dezoito anos.
Gostámos, francamente, deste programa e, para terminar, da forma como exaltou o complexo de Sines, como um valioso elemento de progresso para a economia nacional, quanto à qual se mostrou optimista, apesar de, presentemente, se estarem a viver dias difíceis.