.comment-link {margin-left:.6em;}

sexta-feira, janeiro 18, 2008

 

Os pequenos partidos

Pretende-se agora que sejam extintos os partidos que não tenham mais de cinco mil militantes inscritos.
E já há – e bem – reacções contrárias ao que se quer fazer a tais partidos.
Que importa ao Estado que haja pequenos partidos se a sua existência não representa para o erário público mais encargos, já que a votação que alcançam em eleições será naturalmente diminuta?!
Por que é que, num regime democrático, plural e aberto, se nega a pequenos grupos políticos a sua actividade?!
E como pode ser controlado o número de inscritos em pequenos partidos?!
Estes devem preservar os dados dos seus militantes não revelando a sua tendência e cor políticas.
Se até agora esses partidos existiram e nenhum mal adveio disso, por que será a actual atitude em querer acabar com eles?!
Sem os pequenos partidos não será privilegiar os outros, representará um favoritismo, uma inaceitável protecção?!
Há que oferecer um largo leque de tendências e programas partidários, quando, sobretudo, os maiores partidos estão a revelar na prática um afastamento dos princípios e valores que constituem as suas essenciais matrizes.

Comments:
Talvez os partidos que governam alternadamente,queiram governar também prá oposição...(rsss)...a coisa tá preta, para quem,legitimamente tem a ousadia de pensar diferente.
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?