quarta-feira, janeiro 09, 2008
A política da Saúde em debate
No último programa “ Prós e Contras” esteve em debate a política do governo em relação à Saúde.
Na mesa, sentaram-se o Ministro da Saúde, o Dr. José Manuel Silva ( Bastonário em exercício da Ordem dos Médicos, o Dr. Manuel José Almeida, que foi um elemento da Comissão de Reforma quanto a Serviços de Saúde, o Director do Hospital da Prelada.
Sala cheia, principalmente com muitas pessoas de Anadia que, como se sabe, viu serem encerrados, há dias, os Serviços de Urgência do seu Hospital.
E, claro, na assistência o Presidente da Câmara daquele concelho que tem estado à frente das manifestações de protesto por aquele encerramento e que, mais uma vez, voltou a afirmar, com muita veemência, que essa medida não tem justificação, pois, o hospital tinha as melhores condições para ali funcionarem com êxito as urgências.
As críticas ao Ministro foram muitas às quais foi respondendo conforme pôde.
Ficou, porém, a certeza de que os encerramentos de já vários serviços médicos realizaram-se sem estarem devidamente concretizadas as alternativas, sendo o referido membro da comissão de reforma que, seriamente, disse isso mesmo!
E as ambulâncias fornecidas ao INEM não são suficientes para “ substituírem “ aqueles serviços além de que tem havido verdadeiros caos nos hospitais que, com a acumulação de doentes, “ estão a rebentar pelas costuras”!
Enfim, assim vai o importantíssimo sector da saúde em que parece dar-se mais atenção à concentração e poupança de dinheiro do que à comodidade e célere assistência aos utentes!
Uma coisa é certa: houve, pelos vistos, uma lamentável precipitação em acabar com certos Serviços de Urgência, Centros de Atendimento Permanente e maternidades, não se dispondo ainda das necessárias soluções alternativas!
Na mesa, sentaram-se o Ministro da Saúde, o Dr. José Manuel Silva ( Bastonário em exercício da Ordem dos Médicos, o Dr. Manuel José Almeida, que foi um elemento da Comissão de Reforma quanto a Serviços de Saúde, o Director do Hospital da Prelada.
Sala cheia, principalmente com muitas pessoas de Anadia que, como se sabe, viu serem encerrados, há dias, os Serviços de Urgência do seu Hospital.
E, claro, na assistência o Presidente da Câmara daquele concelho que tem estado à frente das manifestações de protesto por aquele encerramento e que, mais uma vez, voltou a afirmar, com muita veemência, que essa medida não tem justificação, pois, o hospital tinha as melhores condições para ali funcionarem com êxito as urgências.
As críticas ao Ministro foram muitas às quais foi respondendo conforme pôde.
Ficou, porém, a certeza de que os encerramentos de já vários serviços médicos realizaram-se sem estarem devidamente concretizadas as alternativas, sendo o referido membro da comissão de reforma que, seriamente, disse isso mesmo!
E as ambulâncias fornecidas ao INEM não são suficientes para “ substituírem “ aqueles serviços além de que tem havido verdadeiros caos nos hospitais que, com a acumulação de doentes, “ estão a rebentar pelas costuras”!
Enfim, assim vai o importantíssimo sector da saúde em que parece dar-se mais atenção à concentração e poupança de dinheiro do que à comodidade e célere assistência aos utentes!
Uma coisa é certa: houve, pelos vistos, uma lamentável precipitação em acabar com certos Serviços de Urgência, Centros de Atendimento Permanente e maternidades, não se dispondo ainda das necessárias soluções alternativas!
Comments:
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Concordo plenamente. Só que, em linguagem mais próxima da realidade, tratou-se de colocar o carro à frente dos bois.
Com a pressa de mostrar serviço, tomam-se decisões no joelho, ou nem isso, não querendo acreditar nos arranjismos partidários.
Parece-me básico que, alguém cujos pneus do carro não estão nas melhores condições, não os tira sem ter uns novos para colocar. De outro modo, fica sem carro!
Como é que o governo não sabe isto?
Com a pressa de mostrar serviço, tomam-se decisões no joelho, ou nem isso, não querendo acreditar nos arranjismos partidários.
Parece-me básico que, alguém cujos pneus do carro não estão nas melhores condições, não os tira sem ter uns novos para colocar. De outro modo, fica sem carro!
Como é que o governo não sabe isto?
Discordo absolutamente. O Ministro saiu como grande ganhador do debate. O Hospital da Anadia, provou-se, não tem condições para fazer mais numa situação de urgência (acidente grave, ataque de coração...etc.) do uma ambulância com paramédicos.
Só um Ministro idiota se punha a fechar urgências e maternidades se não tivesse a certeza do que anda a fazer.
Quem quer racionalizar em Portugal nunca é bem visto....
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Só um Ministro idiota se punha a fechar urgências e maternidades se não tivesse a certeza do que anda a fazer.
Quem quer racionalizar em Portugal nunca é bem visto....
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