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domingo, fevereiro 10, 2008

 

Manuel Alegre e Carlos César

São duas vozes críticas em relação ao seu Partido.
Manuel Alegre, em reunião com cerca de duzentos principais colaboradores na sua campanha presidencial, voltou a marcar posição clara não aceitando que o PS venha a afastar-se tanto dos seus princípios fundamentais, acolhendo lamentavelmente medidas governamentais de natureza neoliberal.
“ Há uma grande crítica em relação ao funcionamento do PS. Não há debate suficiente, tudo está muito governamentalizado, tudo começa e acaba no governo” foram palavras de Manuel Alegre.
Embora tenha reconhecido que é muito difícil regenerar um Partido por dentro, está disposto a tentar isso mesmo séria e dedicadamente.
E referiu também que só quem não quer ver pode convencer-se que no país não há muito descontentamento e desilusão, pois a maioria dos portugueses acreditaram numa política de esquerda a desenvolver por um governo do PS, o que, na verdade, não veio a acontecer.
Manuel Alegre, afirmando mais uma vez o seu propósito de não querer sair do PS e fundar um novo partido na área da esquerda democrática, admitiu, porém, que poderá vir a criar-se uma corrente de opinião, o que é permitido pelos estatutos do PS ( artº6).
Será talvez assim que se contribuirá para uma reformulação e regeneração do partido.
Também, no programa televisivo “ Diga lá, excelência...” Carlos César Presidente do Governo Regional dos Açores se mostrou crítico em relação a algumas políticas do governo central, mormente pela que foi a de Correia de Campos, antigo Ministro da saúde, de que resultaram consequências graves para o SNS, que é uma referência do PS que deve ser preservada.
E disse: “ Pretendo que a mensagem constitucional do SNS corresponda a uma efectiva universalidade sob o ponto de vista do acesso dos portugueses a esse sistema”.
Considerou, ainda, como ilegais as chamadas taxas moderadoras, actualmente extensivas a actos de cirurgia e ao internamento.
Carlos César com muito equilíbrio mas com coragem fez uma análise crítica de posições assumidas pelo governo e pelo PS que o apoia.

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