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sexta-feira, março 14, 2008

 

Houve ou não recuo?!

Embora a Ministra da Educação se esforce insistentemente por dizer que não haverá nenhum recuo quanto ao processo de avaliação dos professores, a verdade é que já admitiu que, pelo menos, alguns itens respeitantes à avaliação poderão não ser observados.
Assim, a assistência às aulas, as notas dos alunos e a planificação de actividades deixam de ser obrigatórias na avaliação que o Ministério quer fazer relativamente a sete mil professores contratados e aos que estão em vias de progressão de carreira.
Esta alteração de procedimento resultou da reunião havida entre o Ministério e o Conselho das Escolas.
As escolas poderão, se assim entenderem, dispensar também a avaliação dos pais.
Parecia que, assim, poderia haver um entendimento com os sindicatos.
Mas o certo é que, soube-se já hoje que aqueles sindicatos não aceitam que sejam as próprias escolas a escolher a forma como se fará a avaliação dos professores.
É que, se se fizesse como pretende o Ministério poderia haver desigualdade de tratamento de escola para escola.
Aliás, a conduta da Ministra antes da reunião com os sindicatos não foi correcta, pois fez saber publicamente não estar nunca disposta a suspender o processo de avaliação.
Quer dizer que com tal posição antecipada revelou que partia para o diálogo com ideias fixas.
Ora, para que um diálogo possa dar resultados ambas as partes devem iniciá-lo sem amarras a acontecimentos do passado, com boa fé e propósito de alcançar um consenso.
A Ministra não procedeu assim e “ viciou” logo o diálogo a que se propôs.
A senhora é mesmo de “ topete” !

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