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segunda-feira, março 03, 2008

 

A Ministra da Educação em Gondomar

Mª de Lurdes Rodrigues esteve em Gondomar, onde falou, mais uma vez, sobre a as reformas introduzidas no sector em que superintende, considerando-as oportunas e absolutamente necessárias.
Valentim Loureiro e o Presidente da Associação de Pais teceram rasgados elogios àquela governante mas, francamente, elogios daqueles vindo de quem vêm pouco valor podem ter.
E porquê?
Porque o primeiro, mesmo remando contra a maré, gosta de muito protagonismo e o segundo é, há já tempo, um apêndice da Ministra.
Ambos não conhecem, decerto, a realidade presente nas escolas, em que o trabalho dos professores é quase de escravatura. Além do tempo de aulas há reuniões e mais reuniões, relatórios e mais relatórios a fazer, em casa há testes para fazer e para classificar, sendo ainda muitos diplomas que diariamente chegam às escolas para analisar.
Hoje, raro é o professor que não está ocupado na escola ou em casa 11 ou 12 horas por dia.
Que tempo lhes resta para preparar lições?
E que tempo lhes resta para a família?
Ainda há quem diga que os professores trabalham pouco!...
Mais ainda: muitos têm de estar preocupados com o seu futuro, pois, mesmo com um passado de competência, de muita dedicação e amor à Causa da Educação, vêem congelada a sua progressão na carreira.
A situação dos docentes é, presentemente, muito difícil, havendo um natural e generalizado descontentamento pois sentem que as medidas tomadas pela tutela não os respeitam, ferindo-os na sua dignidade profissional e mesmo pessoal.
Como não hão-de de se indignar?!
Que futuro terá a Educação neste país, se se insistir em não se ouvirem os principais agentes e decidir-se menosprezando-os.

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