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sábado, março 29, 2008

 

O Estado e os “ off-shors”

Também o nosso Estado, através de entidades públicas, tem feito investimentos nos chamados paraísos fiscais.
Em 2006, essas aplicações de capital atingiram o montante de 235 milhões de dólares.
O Ministro das Finanças, confrontado com esse comportamento do Estado, disse que essas operações financeiras não eram ilegais e que muitos outros Estados europeus as faziam também.
Podem não ser ilegais, mas não será isso que se põe em causa é, sim, a falta de ética que representa, quando o próprio Estado critica os particulares que usam esses paraísos fiscais para obterem mais rendimentos nem sempre de forma lícita!
O exemplo tem sempre que partir de cima e neste caso dos “ off-shors” o Estado, confessando o aproveitamento que faz deles, não tem já autoridade moral para censurar quem adopte conduta igual.
Não será assim?!
Faz jeito a boa rentabilidade dos investimentos do Estado nos “ off-shors”, pois tal ajudam as receitas públicas.
Porém, o dinheiro não é tudo, principalmente quando ele se obtém por meios pouco transparentes.
E a mistura de capitais que resultam, muitas vezes, de negócios escuros com capitais públicos devia ser rejeitada.

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