quarta-feira, abril 09, 2008
Ainda sobre a violência nas escolas
Infelizmente, vão sendo conhecidos mais casos de violência em escolas, um pouco por todo o país.
Não falando dos que ocorreram no passado e que ficaram sem ser divulgados publicamente.
Contabilizando, porém, os actos de violência mais recentes, pela sua dimensão e consequências, é muito preocupante o que se passa.
E não se diga que se trata de casos pontuais, quanto aos quais não devem intrometer-se os meios judiciais.
As violências são praticadas pelos estudantes, mas também pelos seus pais que vão às escolas e maltratam os professores, dando um péssimo exemplo aos filhos.
Que poderão os responsáveis das escolas fazer para evitar ou punir esses prevaricadores?!
Não é verdade que tem sido o próprio Ministério da Educação a criar o ambiente em que os professores são desautorizados e se dão poderes demasiados aos pais, introduzindo um facilitismo quanto à vida dos estudantes nas escolas?!
Claro que há muitos factores sociais que motivam o mau comportamento nos estabelecimentos de ensino, principalmente: a falta de disponibilidade dos pais para acompanharem e educarem convenientemente os filhos; a falta de valores éticos que estão instalados na sociedade.
Hoje, como aliás sempre, a Educação é uma trave mestra no progresso de um povo e de um país.
É isso que parece estar esquecido entre nós, com uma censurável passividade perante a inversão de valores e princípios que vai estando presente em todos os sectores sociais.
E não podem restar dúvidas que a escola deve ser um espaço privilegiado para a melhor qualificação dos que por ela passam.
Não é, porém, a fazer reformas precipitadas e de costas voltadas para os agentes educativos, provocando um tumultuoso ambiente nas escolas e desestimulando-os na sua tão necessária função.
Sintomático é que, segundo foi já noticiado, muitos professores com muitos anos de leccionação, estejam a pedir a reforma ( numa escola de 80 docentes, trinta e tal já pediram a aposentação).
Se não se reflectir seriamente sobre o problema da Educação, rectificando o que tem trazido às escolas o desencanto, o desrespeito, a desautorização dos professores e o que, de certo modo tem permitido a violência – é caso para, nos preocuparmos seriamente quanto ao futuro da Educação.
Não falando dos que ocorreram no passado e que ficaram sem ser divulgados publicamente.
Contabilizando, porém, os actos de violência mais recentes, pela sua dimensão e consequências, é muito preocupante o que se passa.
E não se diga que se trata de casos pontuais, quanto aos quais não devem intrometer-se os meios judiciais.
As violências são praticadas pelos estudantes, mas também pelos seus pais que vão às escolas e maltratam os professores, dando um péssimo exemplo aos filhos.
Que poderão os responsáveis das escolas fazer para evitar ou punir esses prevaricadores?!
Não é verdade que tem sido o próprio Ministério da Educação a criar o ambiente em que os professores são desautorizados e se dão poderes demasiados aos pais, introduzindo um facilitismo quanto à vida dos estudantes nas escolas?!
Claro que há muitos factores sociais que motivam o mau comportamento nos estabelecimentos de ensino, principalmente: a falta de disponibilidade dos pais para acompanharem e educarem convenientemente os filhos; a falta de valores éticos que estão instalados na sociedade.
Hoje, como aliás sempre, a Educação é uma trave mestra no progresso de um povo e de um país.
É isso que parece estar esquecido entre nós, com uma censurável passividade perante a inversão de valores e princípios que vai estando presente em todos os sectores sociais.
E não podem restar dúvidas que a escola deve ser um espaço privilegiado para a melhor qualificação dos que por ela passam.
Não é, porém, a fazer reformas precipitadas e de costas voltadas para os agentes educativos, provocando um tumultuoso ambiente nas escolas e desestimulando-os na sua tão necessária função.
Sintomático é que, segundo foi já noticiado, muitos professores com muitos anos de leccionação, estejam a pedir a reforma ( numa escola de 80 docentes, trinta e tal já pediram a aposentação).
Se não se reflectir seriamente sobre o problema da Educação, rectificando o que tem trazido às escolas o desencanto, o desrespeito, a desautorização dos professores e o que, de certo modo tem permitido a violência – é caso para, nos preocuparmos seriamente quanto ao futuro da Educação.
