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quarta-feira, abril 30, 2008

 

A crise alimentar internacional

Não bastava a crise económica que tem afectado os países mais ricos, vai, agora, surgindo por toda a parte uma grave crise alimentar.
E os que mais sofrem com ela são os povos dos países subdesenvolvidos.
Neles a fome tem aumentado consideravelmente e prevê-se que a escassez ou mesmo a falta de produtos alimentares se agrave no futuro.
A subida dos preços tem sido vertiginosa (em Portugal, inclusive, o preço do arroz aumentou, em dois meses, mais de 50%!) e os povos de alguns países de África, por exemplo, não dispõem de meios para suportar essa subida de preços.
A situação está a preocupar o Secretário-geral da ONU que criou um gabinete de crise para a alimentação com duas prioridades de actuação: alimentar os que passam fome e ajudar ao investimento na agricultura.
E nesse gabinete participam todas as agências da ONU, que estão interessadas em organizar um plano conjunto para encontrar soluções.
Claro que haverá - e já se vai verificando infelizmente - alguns países que estão a reduzir as exportações de produtos alimentares, com a desculpa de que têm de manter as suas reservas para as próprias necessidades.
E fazem grandes armazenamentos.
A crise é, na verdade, muito grave, de muito difícil solução imediata.
A fome, entretanto, alastra....
Ainda, ontem, se viu na televisão que crianças africanas retiram restos de comida dos caixotes do lixo!
Até quando se gasta em guerras ou em despesas desnecessárias o que poderia e deveria ser aproveitado para socorrer os que estão na eminência de morrerem à fome ou por doenças causadas por subnutrição, e ainda por carência de condições de higiene e sanitárias mínimas?!

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