sexta-feira, abril 25, 2008
Os três “ Dês ” da Revolução
O programa do Movimento das Forças Armadas a que se ficou a dever a Revolução de Abril, tinha como finalidades principais a descolonização, a democracia e o desenvolvimento (os três dês).
E se podemos dizer que foram cumpridos os dois dês, descolonização e democratização já não podemos dar-nos como satisfeitos quanto ao desenvolvimento.
A descolonização de que teve que ser feita em tempo recorde, decorreu com êxito, se se atender às condições possíveis e que, então, tinham sido a gravadas, durante muitos anos, pela teimosia do regime ditatorial em manter uma guerra injusta e de grande violência nas ex-colónias.
A democracia também, depois de algumas iniciais vicissitudes logo após a Revolução, acabou por ser consolidada através da Constituição de 2 de Abril de 1976, diploma que foi, então, considerado como o texto Constitucional mais avançado da Europa.
Mas, a democracia representativa e pluripartidária precisa sempre de ser aperfeiçoada e aprofundada, o caminho democrático não tem fim, e exige de acordo com a evolução e a alteração da situações, uma constante adaptação, sem contudo, se esquecerem as matrizes essenciais em que assenta a democracia.
Porém, pode dizer-se, com verdade, que a nossa democracia tem funcionado sem grandes desvios à democracia formal e política, não avançando, como se desejava, quanto à democracia económica, cultural e social.
Relativamente ao desenvolvimento, o terceiro “ D” não se tem alcançado com satisfação, não só por influência de crises internacionais mas ainda porque internamente as políticas seguidas não têm sido de molde a um melhor desenvolvimento.
Os interesses em confronto têm, muitas vezes, impedido de se obter um maior desenvolvimento económico e social.
É, quanto ao desenvolvimento que continua a existir a necessidade de uma mais eficiente estratégia política que, decerto, não deixará de ser adoptada.
Pode, pois, dizer-se que as finalidades da Revolução de Abril estão praticamente cumpridas.
E se podemos dizer que foram cumpridos os dois dês, descolonização e democratização já não podemos dar-nos como satisfeitos quanto ao desenvolvimento.
A descolonização de que teve que ser feita em tempo recorde, decorreu com êxito, se se atender às condições possíveis e que, então, tinham sido a gravadas, durante muitos anos, pela teimosia do regime ditatorial em manter uma guerra injusta e de grande violência nas ex-colónias.
A democracia também, depois de algumas iniciais vicissitudes logo após a Revolução, acabou por ser consolidada através da Constituição de 2 de Abril de 1976, diploma que foi, então, considerado como o texto Constitucional mais avançado da Europa.
Mas, a democracia representativa e pluripartidária precisa sempre de ser aperfeiçoada e aprofundada, o caminho democrático não tem fim, e exige de acordo com a evolução e a alteração da situações, uma constante adaptação, sem contudo, se esquecerem as matrizes essenciais em que assenta a democracia.
Porém, pode dizer-se, com verdade, que a nossa democracia tem funcionado sem grandes desvios à democracia formal e política, não avançando, como se desejava, quanto à democracia económica, cultural e social.
Relativamente ao desenvolvimento, o terceiro “ D” não se tem alcançado com satisfação, não só por influência de crises internacionais mas ainda porque internamente as políticas seguidas não têm sido de molde a um melhor desenvolvimento.
Os interesses em confronto têm, muitas vezes, impedido de se obter um maior desenvolvimento económico e social.
É, quanto ao desenvolvimento que continua a existir a necessidade de uma mais eficiente estratégia política que, decerto, não deixará de ser adoptada.
Pode, pois, dizer-se que as finalidades da Revolução de Abril estão praticamente cumpridas.
