sexta-feira, abril 04, 2008
Quem quer adoptar tem que pagar!
Em Setembro próximo, o processo de adopção de crianças passa a pagar custas judiciais, no montante de 570 euros.
Partiu-se do princípio, muitas vezes errado, que aquele que pretende adoptar tem bons rendimentos, porque se não os tivesse não se disporia a aumentar as despesas familiares com uma criança adoptada.
Ora, a verdade é que há casais com economia modesta que sentem a necessidade de recorrer à adopção para terem alguém com quem repartir o afecto.
Isento até agora de encargos judiciais o processo de adopção vai, pois, ser pago, o que quer dizer que o Estado arrecadará receitas que devem ser consideradas manifestamente imorais e injustas.
Com prejuízo, claro, das crianças que precisam de encontrar o aconchego e carinho de uma família.
É que a nova exigência de custas judiciais afastarão, decerto, muitos que, embora querendo adoptar não dispõem de imediato de 570 euros, já que esta quantia tem que ser paga por uma só vez no início do respectivo processo.
Porque será que em matéria tão sensível e melindrosa, que devia merecer a protecção dos adoptantes e adoptados, o Estado também dá preferência aos cifrões?!
Francamente, é demais...
Partiu-se do princípio, muitas vezes errado, que aquele que pretende adoptar tem bons rendimentos, porque se não os tivesse não se disporia a aumentar as despesas familiares com uma criança adoptada.
Ora, a verdade é que há casais com economia modesta que sentem a necessidade de recorrer à adopção para terem alguém com quem repartir o afecto.
Isento até agora de encargos judiciais o processo de adopção vai, pois, ser pago, o que quer dizer que o Estado arrecadará receitas que devem ser consideradas manifestamente imorais e injustas.
Com prejuízo, claro, das crianças que precisam de encontrar o aconchego e carinho de uma família.
É que a nova exigência de custas judiciais afastarão, decerto, muitos que, embora querendo adoptar não dispõem de imediato de 570 euros, já que esta quantia tem que ser paga por uma só vez no início do respectivo processo.
Porque será que em matéria tão sensível e melindrosa, que devia merecer a protecção dos adoptantes e adoptados, o Estado também dá preferência aos cifrões?!
Francamente, é demais...
