sexta-feira, maio 30, 2008
Baixo nível no Parlamento
Foi, na verdade, uma vergonha o que, ontem, se passou no debate mensal na Assembleia da República!
Houve berros, houve insultos, linguagem imprópria...
Só no início da nossa democracia, nos confrontos ideológicos (então havia mesmo ideologias bem diferentes e posições a definir), ocorreram, na Assembleia Constituinte, com frequência, acusações recíprocas, atitudes incorrectas.
Mas se isso pode considerar-se normal numa época pós-revolucionária, em que estava a fazer-se a aprendizagem da democracia, agora que esta se consolidou já é inaceitável que se use o órgão por excelência do regime democrático para se dar o triste espectáculo que se deu!
Os protagonistas desse debate deviam, sim, pedir desculpa ao povo português por tão baixo nível revelado.
E à sessão estavam a assistir muitas crianças e jovens, sendo caso para perguntar: com que ideia terão ficado dos políticos intervenientes?!
Intolerância, má educação, arrogância, egocentrismo exagerado, mesmo vaidade, dominaram a discussão no Parlamento e que até mereceu a divulgação através da televisão.
Não é a gritar, quase a espumar raiva, a injuriar os adversários que os políticos se fazem ouvir melhor ou explicar e transmitir as suas ideias e mensagens.
Se a todos os parlamentares é de exigir elevação e decência nas suas intervenções claro que tal exigência mais deve existir em relação aos mais responsáveis.
Enfim que andaram alguns a fazer durante estes anos todos para se comportarem tão mal, mostrando não sentir o verdadeiro espírito democrático?
Os que amam a democracia e por ela lutaram com coragem e persistência devem experimentar decerto grande frustração perante o que se vai passando na cena política portuguesa.
Houve berros, houve insultos, linguagem imprópria...
Só no início da nossa democracia, nos confrontos ideológicos (então havia mesmo ideologias bem diferentes e posições a definir), ocorreram, na Assembleia Constituinte, com frequência, acusações recíprocas, atitudes incorrectas.
Mas se isso pode considerar-se normal numa época pós-revolucionária, em que estava a fazer-se a aprendizagem da democracia, agora que esta se consolidou já é inaceitável que se use o órgão por excelência do regime democrático para se dar o triste espectáculo que se deu!
Os protagonistas desse debate deviam, sim, pedir desculpa ao povo português por tão baixo nível revelado.
E à sessão estavam a assistir muitas crianças e jovens, sendo caso para perguntar: com que ideia terão ficado dos políticos intervenientes?!
Intolerância, má educação, arrogância, egocentrismo exagerado, mesmo vaidade, dominaram a discussão no Parlamento e que até mereceu a divulgação através da televisão.
Não é a gritar, quase a espumar raiva, a injuriar os adversários que os políticos se fazem ouvir melhor ou explicar e transmitir as suas ideias e mensagens.
Se a todos os parlamentares é de exigir elevação e decência nas suas intervenções claro que tal exigência mais deve existir em relação aos mais responsáveis.
Enfim que andaram alguns a fazer durante estes anos todos para se comportarem tão mal, mostrando não sentir o verdadeiro espírito democrático?
Os que amam a democracia e por ela lutaram com coragem e persistência devem experimentar decerto grande frustração perante o que se vai passando na cena política portuguesa.
