segunda-feira, maio 26, 2008
A luta no PSD
A poucos dias das eleições internas do maior partido da oposição, os candidatos à liderança não resistem a dirigir críticas severas recíprocas!
Seja qual for o resultado desse próximo acto eleitoral, decerto que a forma como tem decorrido esta campanha deverá deixar feridas, difíceis de curar.
Aparentemente poderão os agora candidatos à Presidência do PSD vir, depois das eleições, a comportar-se como se nada tivesse passado entre eles no período da campanha.
Mas, no fundo, haverá marcas profundas, talvez mesmo impossíveis de desaparecerem...
Até porque Manuela Ferreira Leite, Santana Lopes e Pedro Passos Coelho revelaram-se portadores de três posições ideológicas diferentes: a social-democrata, a liberal e a populista.
Quer dizer que foi dado a entender aos militantes e também a todos os portugueses que o PSD, neste momento, não dispõe de matrizes essenciais únicas, firmes, capazes de unirem os seus adeptos à volta de
um só rumo político.
E é pena que assim seja, porque a democracia precisa, sim, de coerência, de fidelidade quanto a princípios e valores que compõem a ideologia que caracteriza cada partido.
Bom seria, pois, que após as eleições internas e do Congresso, o PSD se apresentasse, de uma vez por todas, com um projecto e programa claros e identificados com determinada área política.
Seja qual for o resultado desse próximo acto eleitoral, decerto que a forma como tem decorrido esta campanha deverá deixar feridas, difíceis de curar.
Aparentemente poderão os agora candidatos à Presidência do PSD vir, depois das eleições, a comportar-se como se nada tivesse passado entre eles no período da campanha.
Mas, no fundo, haverá marcas profundas, talvez mesmo impossíveis de desaparecerem...
Até porque Manuela Ferreira Leite, Santana Lopes e Pedro Passos Coelho revelaram-se portadores de três posições ideológicas diferentes: a social-democrata, a liberal e a populista.
Quer dizer que foi dado a entender aos militantes e também a todos os portugueses que o PSD, neste momento, não dispõe de matrizes essenciais únicas, firmes, capazes de unirem os seus adeptos à volta de
um só rumo político.
E é pena que assim seja, porque a democracia precisa, sim, de coerência, de fidelidade quanto a princípios e valores que compõem a ideologia que caracteriza cada partido.
Bom seria, pois, que após as eleições internas e do Congresso, o PSD se apresentasse, de uma vez por todas, com um projecto e programa claros e identificados com determinada área política.