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sexta-feira, junho 27, 2008

 

Por que não?!

Seria interessante saber-se, no final, de cada ano parlamentar, quantos deputados ali estiveram “ mudos e quedos”, sem qualquer intervenção limitando-se a votar de acordo com a disciplina partidária. E também se devia dar a conhecer quantos deputados mantiveram ligações frequentes com os eleitores dos seus respectivos círculos.
Aqueles que não apresentassem uma certa percentagem quanto ao desempenho activo das suas funções, deviam ser “ sancionados” quanto mais não fosse relativamente às remunerações.
Poderá dizer-se: a melhor sanção para os deputados “ preguiçosos é não voltarem a ser eleitos.
Mas não é assim.
É que, mesmo sem trabalharem ou revelarem qualquer interesse pelos muitos problemas que são discutidos no parlamento, esses deputados vão sendo tratados com igualdade de proventos com outros que exercem bem as suas funções e o certo é que aqueles vão somando “ pontos” digamos assim, para uma reforma que não é nada má!
Causa, na verdade, tristeza ver que a maioria dos parlamentares são inoperantes, nada de útil produzindo...
Claro há as comissões, mas quantos deputados as integram com regularidade?
Os partidos são também culpados porque não “ puxam” por alguns dos seus representantes na Assembleia da República.
Deviam dar-lhes com frequência tarefas, não os deixando “ adormecer” incumbindo-os, sim, de uma contribuição eficaz na defesa de princípios e valores importantes quanto a vários sectores da sociedade.
Por que não proceder-se à divulgação pública das presenças, das intervenções em plenário ou em comissões?
Será que bastará a alguns deputados serem vistos na televisão, a lerem o jornal, em amena cavaqueira, a passear nos Passos Perdidos ou a andarem atrás das figuras mais conhecidas dos seus partidos para melhor serem captados pelos meios da comunicação social?!
Há que prestigiar a democracia, saber cumprir e dignificar os cargos políticos e há também que renovar quadros.
Para isso, devem criar-se condições para que surjam novas figuras que na cena política se distingam por uma sua intervenção activa, responsável e cuidada.
Quando é que os deputados se convencerão que a sua eleição aumenta as suas obrigações para com os eleitores e para com a comunidade?!

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