sexta-feira, julho 11, 2008
A questão do hospital
Lemos no “ Diário das Beiras” no espaço destinado a artigos de opinião, um curto texto do presidente do Conselho de Administração do HDFF em que este pede desculpas pelas suas declarações publicadas naquele jornal, dizendo que alguns dos profissionais que ali trabalham eram piores do que ratos e que o comandante do barco era ele e não outros.
Claro que o Dr. Vítor Leonardo recusa ter tido a intenção de ofender quem quer que seja e lamenta que as questões referentes ao hospital não sejam discutidas internamente mas em público.
Mas quem é que se tem furtado ao diálogo, preciso para a discussão?
Seja porém como for regista-se a atitude daquele administrador hospitalar em apresentar desculpas públicas.
Embora ele aproveite para elogiar a sua própria gestão!
Claro que o Dr. Vítor Leonardo recusa ter tido a intenção de ofender quem quer que seja e lamenta que as questões referentes ao hospital não sejam discutidas internamente mas em público.
Mas quem é que se tem furtado ao diálogo, preciso para a discussão?
Seja porém como for regista-se a atitude daquele administrador hospitalar em apresentar desculpas públicas.
Embora ele aproveite para elogiar a sua própria gestão!
Comments:
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De 1977 a 1985 o director do Hospital, que tinha de ser médico, foi eleito pelos médicos do respectivo quadro. Foi essa a época difícil de arranque do HDFF, que lançou as bases do que é hoje. Os trabalhadores sentiam-se em "sua casa", havia diálogo (muitas vezes aceso), mas sempre em prol de uma obra que se sentia comum e de responsabilidade colectiva. Com o governo do Prof. Cavaco, tendo como ministra a dr.ª Leonor Beleza e seguintes, iniciou-se a época de dar lugares aos boys partidários, que se mantém ainda hoje. Os trabalhadores foram sendo cada vez mais menosprezados, culminando com a actual época pós-2002 (S.A. e E.P.E.).
Esses boys não sabem que comandar é "mandar com".
Já o herói nacional da guerra 14-18, major David Magno, dizia que "um capitão sem soldados é como uma espingarda sem cartuchos - não serve para nada".
Será que esses "gestores" sabem isso?
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Esses boys não sabem que comandar é "mandar com".
Já o herói nacional da guerra 14-18, major David Magno, dizia que "um capitão sem soldados é como uma espingarda sem cartuchos - não serve para nada".
Será que esses "gestores" sabem isso?
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