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sábado, agosto 09, 2008

 

O assalto ao BES em Lisboa

Na rua Marquês da Fronteira, no centro da capital e em pleno dia ( cerca das 15h30m) uma agência do Banco Espírito Santo foi, ontem, assaltada à mão armada por dois brasileiros. Fizeram, a princípio, seis reféns, pessoas que estavam no interior daquela dependência bancária, vindo mais tarde a serem libertadas quatro dessas pessoas. Dois funcionários, porém, ficaram em poder dos assaltantes e durante todo o dia a PSP entrou em negociações com aqueles, negociações que não tiveram êxito. Até que, já de noite, elementos do Grupo de Operações Especiais conseguiram libertar os reféns, disparando sobre os assaltantes, morrendo um e ficando outro gravemente ferido. Quem acompanhou pela televisão a actuação da PSP tem que a louvar, porque, na verdade, foi eficiente, rápida e muito competente. Este acontecimento que, felizmente, terminou bem para aqueles dois funcionários bancários que passaram por uma situação angustiante e muito desagradável, fez-nos, mais uma vez, reflectir sobre o diploma que o Ministério da Justiça pretende aprovar, com base no qual se permitirá que os detidos, embora já condenados mas aguardando o resultado de recurso, possam passar o dia fora da cadeia, devendo regressar a ela à noite. Como se os crimes só ocorressem de noite. Pelo que vai sucedendo, os assaltos a Bancos, a estabelecimentos comerciais (os mais visados têm sido ourivesarias) casas de habitação, postos de gasolina e mesmo nas ruas, são mais frequentes de dia do que à noite. Os criminosos não têm efectivamente horário e até já actuam nos grandes centros urbanos, como desta vez em Lisboa. Impõe-se, pois, que se pondere bem antes de se fazer aprovar um diploma como aquele a que nos referimos.

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