segunda-feira, setembro 08, 2008
Advogados ou especialistas em informática?
Presentemente, um advogado tem que saber e muito de computadores, de Internet e programas informáticos.
As próprias notificações dos Tribunais para cumprimento de prazos são feitas por computador; peças processuais são enviadas por computador; as taxas judiciais são pagas por computador, etc.
Tudo, hoje, se reduz a conhecimentos informáticos, de que a grande maioria de advogados, principalmente os de mais idade não dispõem.
Mas, mesmo os advogados jovens têm de perder muito tempo a “ mexer” nos computadores e a “ descobrir” neles o que lhes interessa!
Num escritório de muito movimento são muitas as horas que o advogado passa a olhar para o computador, fazendo pesquisas de processos ou de diligências judiciais.
Que tempo lhe fica para reflectir sobre os casos que lhe são entregues para resolver em Tribunal?!
Até o Diário da República é publicado na Net e, diariamente, o advogado tem que escolher os diplomas que mais lhe são necessários.
Enfim, na verdade, um advogado, nos tempos presentes, passa a ser um “ escravo” da informática!
E isso não terá tirado alguma dignidade ao exercício da advocacia que, anteriormente, exigia muito estudo, leitura de revistas da especialidade, recato nos gabinetes para meditar e encontrar as melhores soluções para os casos que patrocina?!
A verdadeira “ revolução informática” que se operou nos Tribunais foi, segundo alguns dizem, para abreviar o funcionamento e a administração da Justiça.
Mas será que tal está a acontecer?!
E valeu a pena transformar o advogado num especialista informático?
E valeu a pena que muitos advogados, mais idosos, fossem confrontados com as dificuldades que a informática lhes trouxe e levou muitos a não continuarem a exercer a profissão que tanto amavam e que muito fizeram por dignificá-la?
A “ modernidade” entrou depressa demais nos Tribunais e, francamente, não sabemos se isso trouxe ou não mais vantagens do que desvantagens!
As próprias notificações dos Tribunais para cumprimento de prazos são feitas por computador; peças processuais são enviadas por computador; as taxas judiciais são pagas por computador, etc.
Tudo, hoje, se reduz a conhecimentos informáticos, de que a grande maioria de advogados, principalmente os de mais idade não dispõem.
Mas, mesmo os advogados jovens têm de perder muito tempo a “ mexer” nos computadores e a “ descobrir” neles o que lhes interessa!
Num escritório de muito movimento são muitas as horas que o advogado passa a olhar para o computador, fazendo pesquisas de processos ou de diligências judiciais.
Que tempo lhe fica para reflectir sobre os casos que lhe são entregues para resolver em Tribunal?!
Até o Diário da República é publicado na Net e, diariamente, o advogado tem que escolher os diplomas que mais lhe são necessários.
Enfim, na verdade, um advogado, nos tempos presentes, passa a ser um “ escravo” da informática!
E isso não terá tirado alguma dignidade ao exercício da advocacia que, anteriormente, exigia muito estudo, leitura de revistas da especialidade, recato nos gabinetes para meditar e encontrar as melhores soluções para os casos que patrocina?!
A verdadeira “ revolução informática” que se operou nos Tribunais foi, segundo alguns dizem, para abreviar o funcionamento e a administração da Justiça.
Mas será que tal está a acontecer?!
E valeu a pena transformar o advogado num especialista informático?
E valeu a pena que muitos advogados, mais idosos, fossem confrontados com as dificuldades que a informática lhes trouxe e levou muitos a não continuarem a exercer a profissão que tanto amavam e que muito fizeram por dignificá-la?
A “ modernidade” entrou depressa demais nos Tribunais e, francamente, não sabemos se isso trouxe ou não mais vantagens do que desvantagens!