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domingo, setembro 28, 2008

 

Eanes e a ética

O ex-Presidente da República anunciou já renunciar a cerca de 260 mil contos a que teria direito como retroactivos referentes a remunerações, conforme decisão de quem de direito. A Ramalho Eanes foram negados tais retroactivos, com base em que não era permitido acumular a pensão de reforma de Chefe de Estado com outras pensões. O general teve, pois, vencimento na questão levantada, mas prescindiu de arrecadar tão elevado montante, satisfazendo-se apenas em que ficasse afirmado o seu direito, o qual, aliás, pode até vir a beneficiar no futuro outros que estejam nas suas condições. É de registar a atitude ética do ex-Presidente que, mais uma vez, revelou o seu apego a princípios e valores morais, não optimizando os seus interesses pessoais. Se todos os políticos deste país fossem assim, como tudo seria melhor, pelo menos a política ganharia dignidade e credibilidade. Mas diga-se: Ramalho Eanes também poderia optar por oferecer os 260 mil contos a instituições de solidariedade, talvez com melhor aproveitamento do que ficando nos cofres do Estado.

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