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quinta-feira, setembro 18, 2008

 

A regeneração dos Partidos

Alberto João Jardim disse, há dias, que os Partidos precisam de se regenerar.
E, vamos lá, desta vez talvez tenha acertado. Há, na verdade, que reapreciar os respectivos programas partidários, adaptando-os à realidade presente e propondo metas exequíveis embora, claro, não abandonando os ideais, princípios e valores que os caracterizam.
Mas, para além disso, há também que encontrar meios para a “regeneração” dos próprios militantes ou adeptos.
E aos partidos compete, com imaginação e persistência, promover acções de formação, chamando-os para a vida partidária não apenas nas proximidades de eleições!
É que, infelizmente, muitos têm aderido aos partidos não por ideologia ou convicção, mas, sim, por amizades ou por verem neles mais possibilidade de receberem favores ou de obterem promoção social.
Vem faltando em Portugal uma nova geração de políticos coerentes, honestos, dispostos com sinceridade a servirem a comunidade, cultos, de sólida formação ética, esclarecidos conhecedores dos problemas, capazes de defenderem posições com elevação intelectual e com civismo.
Regeneração dos partidos, tornando-os mais credíveis, sim.
Mas também regeneração das pessoas que neles estão, fazendo-os amar verdadeiramente a política sem a qual não pode haver uma sociedade organizada e próspera.
E, já agora, deixai-me dizer: o próprio Dr. Alberto João Jardim deve procurar “ regenerar-se”, assumindo uma postura política bem diferente da que tem tido até agora.

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