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sábado, novembro 15, 2008

 

Ainda a avaliação dos professores

Continuam os responsáveis do Ministério da Educação a fazer passar a mensagem para o público de que os professores não querem ser avaliados…
O que será preciso fazer para que se convençam de que os docentes apenas contestam este modelo de avaliação.
E o que será necessário fazer para que se convençam de que até muitas figuras gradas do PS estão contra tal modelo?!
Para além de Manuel Alegre, ainda ontem se ouviu Vítor Ramalho, no programa “ Frente-a Frente” na SIC manifestar-se nesse sentido.
Também António Costa, no programa televisivo em que participa “ Quadratura do Círculo”, igualmente se pronunciou contra o que está a suceder no Ministério da Educação e está a levar a uma ” ruptura afectiva” de grande parte dos eleitores do PS em relação a este partido e ao governo.
E entre os 120 mil professores (cerca de 80% da totalidade) que participaram na manifestação de dia 8 não havia muitos, mesmo muitos, socialistas.
Será que toda essa mole de gente estava a ser “ instrumentalizada” pelos sindicatos ou por quaisquer partidos políticos?
Não terão cabeça para pensar e espírito para sentir as injustiças de que estão a ser vítimas?
Têm dito os responsáveis pela política de Educação que, há já tempo, o governo e os sindicatos chegaram a um acordo de princípios que estes não estão a respeitar.
Mas esquecem ou fingem esquecer que, depois desse acordo, o ministério mandou para as escolas instruções que não estavam conformes com tal acordo.
Com os estatutos dos professores e dos alunos não se dignificará o Ensino, havendo sério risco de se contribuir, no futuro, para uma geração de quase “ analfabetos” para uma geração sem princípios e valores, sem a possibilidade de progredir culturalmente.
E é isso que se deve evitar a todo o custo.
Cremos que todos os ex-ministros da Educação opinaram já negativamente relativamente às reformas que são da responsabilidade desta ministra. Será que ela tem mais inteligência, competência ou está melhor preparada do que os seus antecessores?
Com humildade deve a governante dispor-se a reflectir, a deixar aconselhar-se pelos mais experientes, a ouvir e dialogar efectiva e seriamente com os professores ou com os sindicatos que os representam, corrigindo os erros que são muitos, que implementou com a política adoptada.
Se assim não fizer ficará para sempre amarrada a uma situação grave para o país.

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