quinta-feira, novembro 27, 2008
Não há aval do Estado para o BPP
O Banco Privado Português, no sentido de obviar a sua má situação financeira, requereu ao Estado o seu aval de 750 milhões de euros.
Mas, não lhe será concedido esse aval dada, a natureza da actividade desse banco, que pract6icamente se resumia a gerir grandes fortunas...
Na verdade, o auxilio do Estado a Bancos poderá justificar-se quando estes têm potencialidades para investir em empresas, permitindo-lhes revitalizar a economia nacional.
Mas quando um banco se dedica a negócios especulativos da Bolsa ou à mera aplicação de capitais, tantas vezes, servindo-se dos chamados paraísos fiscais, não deve merecer o aval do Estado.
Porém, sabe-se já que o Banco de Portugal vai ajudar o BPP de outra maneira conseguindo que os maiores bancos injectem capital naquele, beneficiando da garantia do Estado.
E o BPP tem que ficar com uma nova administração em que participará o Banco de Portugal.
Contudo, não será esta solução uma forma de o BPP conseguir o aval do Estado, através de outras entidades que poderão obter garantias oficiais?!
É certo que, o BPP tem, segundo se diz, grandes compromissos internacionais que precisa de cumprir, e que respectiva insolvência, poderia trazer ao sistema bancário português dificuldades graves e sérias.
Mas não será uma “habilidade” para se ultrapassar o que, em principio era legalmente proibido?!
Mas, não lhe será concedido esse aval dada, a natureza da actividade desse banco, que pract6icamente se resumia a gerir grandes fortunas...
Na verdade, o auxilio do Estado a Bancos poderá justificar-se quando estes têm potencialidades para investir em empresas, permitindo-lhes revitalizar a economia nacional.
Mas quando um banco se dedica a negócios especulativos da Bolsa ou à mera aplicação de capitais, tantas vezes, servindo-se dos chamados paraísos fiscais, não deve merecer o aval do Estado.
Porém, sabe-se já que o Banco de Portugal vai ajudar o BPP de outra maneira conseguindo que os maiores bancos injectem capital naquele, beneficiando da garantia do Estado.
E o BPP tem que ficar com uma nova administração em que participará o Banco de Portugal.
Contudo, não será esta solução uma forma de o BPP conseguir o aval do Estado, através de outras entidades que poderão obter garantias oficiais?!
É certo que, o BPP tem, segundo se diz, grandes compromissos internacionais que precisa de cumprir, e que respectiva insolvência, poderia trazer ao sistema bancário português dificuldades graves e sérias.
Mas não será uma “habilidade” para se ultrapassar o que, em principio era legalmente proibido?!