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sábado, dezembro 27, 2008

 

A mensagem de Natal de Sócrates

O optimismo do Primeiro-Ministro manifestou-se, mais uma vez, na sua mensagem de Natal. Será dos poucos que ainda consegue falar com esse optimismo, quando, na verdade, a situação económico-financeira é de muita gravidade!
Mas, apesar a convicção que faz transparecer nas suas palavras, muitos, mesmo muitos dos que o ouvem já não se sentem animados, porque, efectivamente, não podem, tantas são as dificuldades que têm que enfrentar no dia-a-dia.
Pouco importa saber se, como dizem alguns, a crise que estamos a sofrer é o reflexo de uma crise mundial ou, como outros opinam ela se deve também a causas internas sobretudo pela falta de previsão que se impunha e ainda por políticas erradas.
O certo é que a crise está aí e será, sem dúvida, por muito tempo.
Quer dizer que não há razões para um optimismo demasiado e sem fundamento quanto ao futuro.
As desigualdades sociais aumentarão, o desemprego também, os conflitos sociais agravar-se-ão, a pobreza não diminuirá, nem o custo de vida, as empresas ( principalmente as pequenas e médias) continuarão com muitas dificuldades de sobrevivência e muitas não se aguentarão, falindo.
Só que, isso sim, deve acreditar-se na coragem e nas qualidades dos portugueses para, mais uma vez, se vencer a muito preocupante situação actual.
Mas também o governo tem que saber governar com competência e humildade, reconhecendo erros e corrigindo-os quando preciso.
E deve saber adoptar e implementar políticas que contribuam eficazmente para a resolução dos problemas mais prementes.
Com sobranceria, arrogância, vaidades e auto-elogios, é que nada de bom poderá resultar.
Até porque, muitas vezes, tal não encontra justificação.

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