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segunda-feira, dezembro 08, 2008

 

Mentira ou ingenuidade?!

Todos os dias se avolumam as notícias sobre a desastrosa gestão da Sociedade Lusa de Negócios e Banco Nacional de Negócios, sendo referidos muitos actos de irregularidades e ilícitos ali praticados.
E, para além de outros nomes o do Dr. Dias Loureiro aparece sempre ligado como suspeito de ser um dos autores de ganhos indevidos, de negócios ruinosos, de avultadas comissões, etc!

Dias Loureiro não pode queixar-se de que os órgãos da comunicação social não lhe tenham dado muitos espaços para, quer em jornais quer nas televisões, tentar explicar-se quanto ao que aconteceu durante a sua passagem pelas empresas do grupo BPN.
Mas, perante o que lhe ouvimos, de duas uma: ou ele mente, ao invocar a sua inocência, ou foi um ingénuo ao dizer que, apesar de alguns anos naquelas empresas, nunca teve conhecimento de quaisquer irregularidades, ingenuidade que não é próprio de um jurista e de um ex-ministro.
Como pôde Dias Loureiro aceitar, sem desconfiança, que Oliveira e Costa não reunisse uma única vez o conselho de administração sabendo-se, como se sabe, que é ilegal?
E como pôde ele desconhecer muitos dos negócios de grande monta feitos pelas empresas em que era administrador?
E como pôde angariar uma razoável fortuna ( segundo já reconheceu) logo a seguir às suas funções governativas?
Tudo isso e talvez mais terá de explicar melhor e com pormenor perante quem de direito.
Mas, para já, uma coisa se lhe impõe fazer: afastar-se voluntariamente do Conselho de Estado, preservando a imagem do seu amigo Cavaco Silva, que foi quem o nomeou para aquele cargo e que, com algum risco tem acreditado nele e o tem mantido em funções.
Embora sem nada estar provado, havendo, quando muito suspeitas sobre a actuação do Dr. Dias Loureiro no grupo económico-financeiro de que foi administrador, ficava-lhe bem, na verdade, demitir-se do Conselho de Estado.

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